segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Vamos lá a ver se a gente se entende:

Não percebo este mundo, a sério que não. Que espécie de pessoas são estas que julgam poder decidir as minhas decisões? Que julgam poder criticar-me pelas minhas escolhas, por tudo o que não faça?
Neste mundo mesquinhez é o que não falta.
Eu não quero ser igual à vocês, percebam isso.
E se não posso, é porque não posso. E se não quero, é porque não quero. E se não tenho tempo, é porque não tenho tempo.
Querem virar-me as costas? Virem. Querem deixar de falar comigo? Deixem.
É tão lindo ver que apregoam coisas bonitas, mas não sabem por em prática os vossos príncipios.
Eu não quero almejar os mesmo objectivos que vós. Esse não é o meu mundo.
Chamem-me miúda, criança...Whatever. Faço-vos ouvidos moucos.
Mas esse não é o meu mundo. Já o foi, é verdade, e sinto uma imensa saudade de ter tempo para o viver, mas é preciso dar passos e largar aos pouquinhos. Senão, nunca o faremos e a despedida torna-se mais pesarosa.
E isto é o que eu quero, mas just because everything's changing doesn't mean it's never been this way before(*), e quero continuar por aqui. Longe, mas por aqui.
(*) The Call, Regina Spektor

domingo, 29 de novembro de 2009

Sabes que és muito crente...

...quando aos 11 anos te oferecem o teu primeiro livro do Harry Potter e depois de o leres, passas dias à espera que chegue a coruja com a tua carta de admissão em Hogwarts.








[lembrei-me disso hoje quando vi o meu primo a jogar Harry Potter na playstation.]

continuação do post anterior:

e um crush por quem?
Pelo Stefan? Por alguém da faculdade? Pelo rapazinho muito fofo da Livraria Leitura? não.
Pelo Chico dos Mundo Secreto.
Eu não sou uma pessoa muito hip-hop, mas é que ele antigamente andava sempre com uma boina na cabeça e agora, pelos vistos, já não a usa. E fica tão fofo assim!
Ando muito tempo na Mtv, pelo que me quer parecer... Devia era andar mais vezes por Leça da Palmeira. hahaha

sábado, 28 de novembro de 2009

É oficial:

acho que tenho um crush.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Já cá estava a faltar!



Ando a ficar muito viciada na The Vampire Diaries.


Não tem nada que ver com a Saga da Stephenie Meyer e é por isso que adoro. Porque é diferente, porque a história, vá, até nos deixa cegas de curiosidade e tudo e tudo muito bom.
Ganhar este vício nesta altura é que não calha muito bem, mas por favor, deixem-me ao menos ser feliz e sonhar com o Stefan. hahaha

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Eu tinha muita coisa para dizer mas...

... sabem quando estão a comer algo que vos está a saber pela vida, que a cada passo só vos apetece comer mais e vão comendo devagarinho para prolongar a sensação mas depois tropeçam e aquilo que vos deliciava cai ao chão?
Foi assim a minha noite de ontem.
E ainda ajudei dois franceses que não sabiam onde era o metro; ouvi um taxista a dizer que gostava de pipocas e sonhar com coisas parvas.
Ainda assim consegui estar hoje no Nomadic, um colóquio sobre Imunologia no ICBAS, sob a personagem de Sir Patrick Cullen numa peça de George Bernard Shaw, acompanhada nessa leitura encenada pelos dois de sempre e por um *grande* professor. E consegui saber uma notícia muito, muito arrebatadora e manter-me de pé.
O meu Karma não anda lá muito bem, até tenho medo de pôr o pé fora da cama amanhã de manhã.
BAH!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A Beleza está na Singularidade das Coisas

E eu tenho andado a sentir-me um PLURAL.
Não sei o que faça para me remediar, não consigo encontrar um meio-termo! Um dia destes temo que o meu coração envie um sms à minha mente a dizer 'quando não precisares de mim, desliga-me por favor.' (*)
Tal qual o novo slogan da EDP. Se bem que eu tenho uma preferência pela REN.
(*) não são problemas amorosos, descansem as vossas cabecinhas.

Momentos OMG X (já não sei em que número ia.)

Quando estamos na esteticista e acabamos de fazer uma sobrancelha e pensamos que a dor já se foi.
Que o pior já passou.
Até que nos lembramos que falta a outra.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Celebridades do 3º Mundo Pimba

Ia eu hoje de carro para a faculdade e vejo um imenso trânsito numa entrada para uma rotunda.
Polícias a mandar parar um ou dois carros. Eu passo e vejo o Nel Monteiro a sair do seu carro.
Andei o dia todo com a mesma música na cabeça:
coméqeuhei-de?
coméqeuhei-de?
coméqeuhei-dirembora?
com as perninhas todas à mostra
e as maminhas quase de fora?!
--'

coisas que até podiam interessar...mas não.



Hoje descobri algo que já andava a desconfiar. Tenho umas orelhas parvalhonas.
Quem me conhece sabe que eu tenho uma pequena panca por orelhas, isto é, eu gosto de mexer nas orelhas quando estas estão frias. (olha.lol) Seja para adormecer, seja no autocarro, seja para pensar, seja no meio de um exame, de uma aula, do meio da rua, quando estou parada nos semáforos porque eu sou responsável e sigo o lema 'quando conduzir não mexa nas orelhas'. Basicamente: wherever, whenever como cantava a Shakira.
Ora eu, nestes meus 21 anos de vida recentes, imaginem quantas vezes já mexi nas minhas orelhinhas e, pasmem-se, eu acho que também já lhes mexia estava eu no ventre da minha mãe.
E para que conste antes que eu faça um parágrafo: também gosto de mexer nas orelhas dos outros, sendo que é das primeiras coisas que reparo numa pessoa.
Ora eu, no que a orelhas diz respeito, sempre tive um grave problema com os fones dos mp3's, dos discman's e dos auriculares. O que se passa é que estes nunca me servem nas orelhas, estão sempre a cair.
Até hoje que descobri a solução para isso: trocá-los.
Ia eu no meu autocarro favorito a assoar o nariz com uma velha ao meu lado muito inclinada para fora do banco com medo que isto fosse a gripe mais famosa de todos os tempos e pus o meu auricular do telemóvel para ouvir musiquinha da boa. E até estava a ficar farta de me estarem sempre a cair, até que me irritei tanto que pus o 'left' na orelha direita e o 'right' na esquerda e nunca mais cairam.
Sim, é verdade, as minhas orelhas nasceram nos lados contrários.

Uma Questão de Stresse

Não gosto de quando dão palpites sobre a minha vida. Não gosto de quando me mandam indirectas. Não gosto quando gozam comigo. Não gosto quando me tratam como se fosse burra. Ou inválida. Não gosto de quando questionam as minhas decisões. Não gosto quando amuam comigo por nada. Não gosto quando não se comprometem. Não gosto de quando se comprometem e depois falham. Não gosto de quando me questionam. Não gosto que me imponham regras. Não gosto que gozem comigo quando falo a sério. Não gosto quando gozam com os meus gostos. Ou os criticam. Não gosto que me digam a verdade disparada a seco, mas também não gosto de meias-verdades. Não gosto de quando me tratam como um pau-mandado. Não gosto quando me criticam desdenhosamente. Não gosto quando me substimam. Não gosto que me interrompam.
Não gosto. Não gosto. Não gosto.

E DEPOIS?


domingo, 22 de novembro de 2009

A Minha Vida Numa Frase, I

I know I should forget, but I can't.
Foundations, Kate Nash

sábado, 21 de novembro de 2009

.sexta-feira trágica à força.

Vou-vos falar não de ontem, mas da Sexta-feira passada.
Na Sexta-Feira da semana passada, eu e o meu irmão fomos ver uma peça do teatro amador aqui do municipio. Como a peça era de Anton Tchéckov (Trágico à Força) eu estava mesmo animada, apesar de ser sexta-feira e estar a chover a potes, eu ia mesmo sair de casa.
E lá fomos.
No sítio onde a peça ia estar encenada, eu pessoa comum que não ia maquilhada nem vestida pra matar vi-me dentro de um freak show! Vi mulheres vestidas como se fossem a um casamento de 5 dias, miúdas de 16 anos de calções e com muita maquilhagem e muita pessoa que pensava que ia a um espectáculo qualquer que não um peça representada por um teatro amador.
Ora a peça começava as 21h45 e só entramos as 22h00. Já lá dentro, apareceu o encenador a falar-nos, a dar as recomendações habituais : «é proibído tirar fotos ou filmar o espectáculo. Por favor desliguem os telemóveis e blá blá blá.» (e aqui é que isto se torna bonito) «ah e tal o espectáculo tem a duração de trinta minutos.»
Juro que, neste momento, a minha cara deve ter sido esta: O.o.
«Chiça!» - pensei eu - «Da última vez que vi Tchéckov o espectáculo foi de quatro horas!»
Mas dei-lhe o benefício da dúvida.
Bom, até a luz escurecer pelo menos.
Vestidos de igual e com uma maquilhagem particular aparecia em cena uma espécie de coro. Gostei destes dois aspectos, gostei do jogo de vozes, do jogo de corpos...Até ao momento em que zurraram n vezes seguidas (juro que até pensei sair que até tinha medo que dissessem 'burro' de novo) e que gritavam em vez de projectar a voz.
Para um espectáculo daquela dimensão o texto estava bem adaptado, havia partes da encenação que até gostei, havia lá um punhado de actores que até me convenceram, mas não chegou.
Eu sei que ainda sou muito verde nestas andanças, mas eu até tenho um bom conhecimento a nível teatral e nunca iria bater palmas de pé e efusivamente como algumas pessoas fizeram.
Não. Aí já iria ferir o meu orgulho.
E quando saí, meia hora depois, metade das ruas estavam inundadas e viemos para casa a pé.
Foi um final de semana muito estranho.

Do I sound Obssessed?




Quero muito ver o New Moon.
Quero muito ver o New Moon.
Quero muito ver o New Moon.
Quero muito ver o New Moon.
Quero muito ver o New Moon.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

...

...


A minha vida são reticências porque eu sou uma caixa de surpresas em que nunca sei o que se vai passar a seguir.






...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

I' rather go for the 'or else.'

É verdade que este espaço anda a ficar muito deprimente? É.
É verdade que não sei o que se passa? É.
É verdade que passo os dias normal e chego à noite e fico estranha? É.
Há quem diga que é stresse, que é estupidez, que é a minha preguiça que me está a envenenar o sangue... Or sort of.
Por isso fui buscar os meus cd's dos Westlife e dos Five(*). E a verdade é que recordar as músicas, saber as letras de cor começa a dar-me cor de novo. Uma sensação algo doce.
Se isto parece mesmo pindérico de por aqui? Parece, mas não seria o mesmo blog.
Eu, definitivamente, já não sei o que quero.
(*) e porquê Westlife e Five? Porque agora na mtv, perto da 1h da manhã dá um top 50 do Simon Cowell e, salvo algumas excepções, só dão videoclips dos dois grupos. Ora o meu pobre coração não resistiu a mandar o meu cérebro procurar os cd's da minha adolescência, escondidos na minha estante.





.medos.

Ontem deitei-me muito adolescente depois de ter visto videoclips variados dos Five e dos Westlife. Depois de tarde, tinha ainda uma espécie de adolescente dentro de mim e então, quando vi uma notícia no jornal do Sérgio Conceição, o meu coração bateu mais forte.
Ok, isto é uma coisa muito parva de tornar pública, mas foi mesmo isso que senti. O problema vem agora: um segundo após esse bater eu apercebi-me que já não era mais a mesma Catarina com 11 anos, que via os jogos da selecção com fervor, que foi ao antigo estádio das Antas gritar contra o Brasil.
Não.
E hoje apercebi-me que estou a dois passos de me tornar mesmo mulher e de levar com tudo isso que essa 'condição' advém, porque agora que quase nem tenho tempo para respirar apercebo-me que daqui por algum tempo eu vou fazer o que as pessoas fazem. Vou deixar de ter tardes livres para lanchar no Green Tea. Vou deixar de ter tardes para ir à Baixa. Vou passar a ter de combinar idas ao teatro antecipadamente. Vou ter que começar a marcar horas para estar com as minhas amigas.
Amigas. E o medo de as perder? Nem vos digo, nem vos conto.
Estava agora a ver o Being Erica e, incrivelmente, ela disse tudo: "crescer é doloroso, mudar é difícil (...)".
Eu acho que podia argumentar e dizer que é assustador.
E eu penso no que quero, no que sonho e no que faço. E o meu estômago embrulha com o medo de estar a viver muito superficialmente, enquanto o tempo me escorre pelos dedos.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

das névoas

sinto-me como se tivesse uma névoa em cima dos olhos, que não me permite ver a realidade, nem abrir os olhos durante o dia e que me massacra a mente ao final da noite.
e é assim um peso que me obriga a fechar os olhos e a carregar nas têmporas, enquanto sinto o cérebro quase a arder.
a ver vamos como corre esta semana. By the way, apetece-me um chocolate quente do Green Tea.

domingo, 15 de novembro de 2009

Chuva, chuva e mais chuva.

Valha-me a sorte de estar em casa de casaquinho, no portátil, a ouvir a chuva cair lá fora. Estou um bocadinho cansada deste tempo cinzento, deixa-me mais deprimida do que estou agora.
A minha vida, às vezes, é uma tristeza. Principalmente quando sei que parte deste medo que se me aflora pelo coração dentro é, nada mais nada menos, que causado por mim.
Agora vou voltar às Euménides.
cya later, aligator.

Isto quase que dava uma música:

Sentes o tempo a passar
E tu continuas a brincar.
Os trabalhos estão a acumular,
E já não te sabes para onde te virar!

Vida Torta
À Tua Porta
Andas a brincar com o tempo
Esqueceste-te que, em serviço, o bicho não brinca
Custa tanto crescer
Parece que perdes o momento.
Vida em Labirinto.
Medo, eu sinto!
#e daí, talvez desse uma tragédia.

Chover Rebuçados do Céu

tenho os dois braços empanados: o esquerdo porque ontem decidi actualizar o meu boletim de vacinas e tomar a vacina contra o tétano e o direito porque esse anda a semana toda com uma carteira cheia de livros e cadernos e parece que tenho os tendões fora do sítio. hoje o meu quarto ficou por arrumar. o sábado não me rendeu nada. apercebi-me que gosto de ver o mundo de patty. quando decidi ligar o meu tooshy agora à noite, depois de já não vir à net três dias, descobri que ele 'tá meio marado. ontem foi sexta-feira treze. na penúltima sexta-feira treze deste ano eu fui muito feliz.ontem não foi um dia muito bom.sabem quando nós sentimos, por dentro, que sabemos e conseguimos fazer as coisas, mas porque alguma razão parva, nunca o conseguimos provar? e quando temos a auto-estima em low mode e não há nada que a levante?
é um mood tão lixado, que não nos apetece fazer nada. é como se estivemos à espera que acontecesse algo muito bom, capaz de nos levantar.
algo muito bom como se começassem a chover rebuçados do céu. podia ser que a minha vida ficasse mais docinha.
estou enjoada de mim.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Ka Ganda Lol!

O meu irmão veio agora mostrar-me um jogo que quer para o Natal.
É com este boneco, um "rabbid":

Escaquei-me a rir.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Casting para Príncipe Encantado


Hoje a Cosmo Girl deu-me uma grande notícia: a de que o meu Sean Faris vai entrar no The Vampire Diaries!!!
Ora numa série que me está a conquistar, isto fez despertar em mim o amor antigo que nutro por este rapaz.
Comecei a vê-lo na série Reunion e depois, para bem das minhas fantasias de miúda, descobri o Life as We Know It na Sic Radical e Oh God!
O Candidato nº 7:




Sean Faris

ou

aquele-rapaz-que-nos-tira-o-fôlego-com-a-cara-e-sorriso-de-menino

ai!

E se fossemos todos SIMS?




E se pudessemos controlar a nossa vida, as nossas relações, o nosso corpo, a nossa roupa, a nossa vontade como fazemos com os Sims?
Estaríamos sempre realizados ou seríamos frustrados porque teríamos tudo o que desejassemos?

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Happy Birthday Sesame Street!


Corria o ano de 1969 quando os produtores da Rua Sésamo a criaram. E 20 anos depois a série apareceu cá em Portugal.
Passei a minha infância toda com o Poupas, o Gualter, o Conde de Contarrr, o Monstro das Bolachas, o Egas, o Becas, o Ferrão! Aprendi a escrever, a contar com eles, os meus companheiros de infância.
Por isso achei que este blog precisava de prestar uma pequena homenagem a esta série que, ao contrário dos desenhos-animados de hoje, não tinha violência, mas ensinava valores importantes para a formação da criança.
Ainda hoje tenho saudades de a ver... Por isso arranjei os dvd's, tenho os livros, e tento passar o legado aos meus primos mais pequeninos.
Agora vou ali ao youtube ver alguns episódios... hehe
Vem brincar e traz um amigo teu!
lalalalalala
Aprender como se vai até à Rua Sésamo!!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

E dos plágios e coisas de mais.

Elucidem-me, por favor, mas que m*rda é aquela da série da Sic sobre vampiros chamada Lua Vermelha Deixa-te Morder?!
Alguém, por acaso, reparou que tem coisas tiradas a papel químico do Twilight? Passo a enumerá-las para quem não sabe:
  • O enredo da história é sobre o amor proibido entre um vampiro e uma humana;
  • O nome da protagonista é...Isabel [hum, e Isabella, não?]
  • O rapazinho que vai fazer de vampiro tem um look totalmente Edwardiano;
  • A rapariga que faz de Isabel tem o mesmo look que a Bella;
  • Uma das primeiras cenas é a tal miúda a ser atacada por um grupo de pessoas e o vampiro chega num shiny car e rosna para os assustar. [mas onde é que eu já vi isto???]
  • Uma das descrições de um dos irmãos do vampiro (sim, ele tem irmãos) é o Emmett descrito e pintado.

Eu não sei se a Sic avisou que se ia inspirar no Twilight ou não, mas senão se inspirou...Então, Stephenie Meyer, querida, tens aqui um problema.

E isto revoltou-me o fim-de-semana toda. --'

das amizades II

Hoje vinha no autocarro em que estavam mais duas miúdas que andaram comigo na escola até ao 9º ano.
Eu sei que já passou muito tempo, mas mesmo assim, ainda nos reconhecemos apesar de não nos termos cumprimentado.
E se houver um jantar de turma do pessoal do 9º? Oh God! Já só mantenho contacto físico apenas com duas pessoas... Do 12ºano também é a mesma coisa.
Pronto, eu sou um ser a-social. Só pode.

Emilia Galloti




Hoje, dia da sua última apresentação, fui revê-la ao TeCa.

A história de uma jovem que se vê como um objecto aos olhos de um príncipe obstinado e cheio de caprichos é bem capaz de nos aturdir a atenção. É uma peça sobre O poder e a forma como podemos usar esse poder em nosso proveito, em proveito das nossas vontades e desejos.



A encenação, a cargo de Nuno M.Cardoso, deixa-se levar pelo simples que se torna magnânimo ao longo da peça através da interacção dos diálogos entre actores que prestam riqueza ao espaço.

Albano Jerónimo, uma vez mais, conseguiu deixar-me boquiaberta, não pela sua beleza e muito menos pelo facto de ter a meu lado, na primeira fila, alguma da sua família, mas sim pela sua maravilhosa interpretação de Príncipe. Conquista-nos pelos primeiros movimentos em palco e vamos ficando do lado dele, embora seja a luxúria o seu maior pecado.

Entre outras surpresas ficaram Dinarte Branco e Rita Calçada Bastos cujos Marquês de Marinelli e Condessa Orsina, respectivamente, nos infligem dois lados: o do bem e do mal. Bem, nem tanto assim, mas no combate entre as duas personagens em palco, fui incapaz de deixar Marinelli, como também me incapacitei de ficar do lado de Orsina que busca o amor.

Como tive a hipótese de rever a peça pude ver no mesmo papel duas actrizes diferentes, uma vez que Ana Bustorff está doente e Teresa Sobral tomou o lugar de Cláudia Galotti.

Ora apraz-me dizer que preferi muito mais Teresa Sobral, embora estivesse em regime de leitura encenada, do que Ana Bustorff. Que me perdoem os críticos, admiradores ou pessoas menos leigas que eu, mas a Ana Bustorff tem uma interpretação histérica. Sempre teve.
De todas as séries em que a vi sempre teve um comportamento desequilibrado e nesta peça não lhe passou ao lado.

Quero também falar de Teresa Tavares que, e mais uma vez invoco a minha (ainda alguma) leigacidade teatral, mas foi a única personagem à qual não consegui aceder aos sentimentos. Pareceu-me que todos os actores bebiam as falas das suas personagens, tornando-as reais, mas a Teresa tinha uma dicção estranha. Parecia que estava a narrar as suas falas num timbre muito gutural.




Gostei da peça, apesar de achar que um pequeno intervalo também fazia um pouco de falta.
Emilia Galotti é uma peça de condutas, de revolução, de voz. Não podia deixar de me passar ao lado sendo o grande ímpeto do Teatro Alemão pelo qual me deixo ficar cada vez mais embevecida.

domingo, 8 de novembro de 2009

Ensemble, c'est tout!(*)

Acabei de o ler hoje de madrugada.
Comprei-o no meu dia de aniversário como uma prenda de mim para mim, e um facto curioso, é que mais uma vez acordei num dia dessa semana a pensar neste livro. Decidi procurá-lo e quando o tive em mãos...não pensei duas vezes.
E todos os dias vim lendo um bocadinho. Primeiro eram apenas algumas páginas, e depois a adoração começou a crescer e tudo o que lia na noite anterior era, de certa forma, mastigado por mim ao longo do dia sempre que parava um bocadinho para pensar.
É um livro que nos desassossega, sossegando... Lentamente somos levados para a vida daquelas quatro pessoas que viram o seu mundo dar de uma volta de muitos graus, não do pé pra mão, mas a pouco e pouco. E isso é que me fascinou.
Ontem de manhã acordei com um estranho fel no âmago, parecia que nada me corria bem e que a minha disposição para sair de casa era pouca.
E quando ia a atravessar uma rua reparei que o meu problema era a mudança. Porque eu estou farta de mudar ou de me impingir o sonho de que é a mudança que me vai trazer uma nova vida.
E que tal deixasses de ser tão stressada, hein Catarina? E que tal deixasses de esperar por alguém que te virá tirar dessa espiral labiríntica de mudança-depressão-revolução?
Talvez conheças um Philibert que te salve dessa doença que te vai corrompendo e te extrai da vida. Que talvez de leve a um Franck que te faça ter uma nova perspectiva. E que, como tal, conheças uma Paulette que te faça dar valor ao mundo.
É assustador como me equiparei a Camille. Não pela sua história de vida. Não pelas suas escolhas. Mas sim pela falta da força de vontade. E eu gostava imenso de a recuperar como ela, tão indirectamente, o soube fazer.


"Além disso, as nossas certezas nunca se mantêm. Um dia deseja-se morrer e no dia seguinte percebe-se que bastava descer alguns degraus para encontrar o interruptor e ver mais claro..."

in (*)Enfim, juntos de Anna Gavalda

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

É uma espécie de vida labirintíca, estão a ver?

E tivesse eu um labirinto onde encontrasse o frio, seria feliz.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Eu 'tou maluquinha e ninguém me disse.

São estas horas da noite e eu estou deitada na cama a ouvir Almost Lover d' A Fine Frenzy, a indagar sobre a minha vida, a suspirar, e a pensar em como eu estou disposta to give love to someone.
Claro que amanhã de manhã, quando acordar, vou pensar que isto tudo foi um momento ridículo, vou pensar muito seriamente em apagar este post e maldizer da minha vida o dia todo.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Desabafos


ai socorro o que é que eu já vi agora de manhã, que já me fez dar a volta ao meu mundo, ressuscitar sentimentos, ai meu Deus, o que se seguirá durante o dia de hoje. ai que estou a dar em tolinha só pode, tanta coisa para fazer, para pensar, para deixar de ser parvinha, e eu aqui, coitadinha, envolvida nesta cortina que não é de ferro, mas parece, mas é assim uma espécie de seda que só certas e determinadas pessoas sabem colocar em cima do meu coração.
oh data que nunca mais chegas, ai adoro esta espera, só me aumenta a vontade de saber de antemão que vou ser muito feliz, independentemente do facto que só eu sei do que estou a falar, porque as pessoas que estão neste momento a nadar no meu pensamento, provavelmente nem sabem que eu existo, e talvez seja melhor assim.




Pronto, já passou. Ufa!

Pessoas deste Mundo e do Outro

Saio eu e a Castiel da faculdade as 21h30, à chuva, indo para a paragem do autocarro. É certo e sabido que em qualquer lado que estejamos nós fazemos a festa: brincamos, rimos, dizemos coisas mesmo parvas, falamos a sério e coisas que tais.
Isto para dizer que qualquer pessoa que esteja numa paragem de autocarro sabes que nós estamos juntas.
Well, e mesmo assim não posso dizer isso.
Hoje, quando chegou o bus e eu a Castiel nos encaminhamos para dentro do mesmo... Houve uma senhora que se estrubuchou toda, me passou à frente e se sentou à beira da Castiel. Onde é que eu me sentei? No banco do lado de lá e a rir-me feita parva.
Para cúmulo, eu e a Casti (lol) começamos a falar sobre fotocópias e encadernar este mundo e o outro e patati patatá e a senhora no meio, com cara de se calhar não me devia ter sentado aqui a olhar ora pra uma, ora pra outra como se tivesse num jogo de ténis.
Só a nós.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Mood #9

(...)
Mas quando acordo e não sei
Quem eu sou, quem me tornei,
Eu começo a bater mal...
O teu bem faz-me tão mal!
(...)
Sei que me vais virar do avesso
Se eu te disser foi em mim que apostei.
Não, não é nada que me rale,mesmo que me faças mal.
Do avesso te direi:
"O teu mal faz-me tão bem!"
Mal por Mal, Deolinda

.a morte da artista.

ai que fim-de-semana estranho.ai que sonhos estranhos.ai que dia de segunda-feira. ai que noite de segunda-feira. ai que pensei que ia cuspir o coração. ai que tenho mesmo que me pôr a pau que daqui a nada é Natal e eu ainda tenho kg de livros para ler.
ai o que esta noite prometeu.

domingo, 1 de novembro de 2009

Alguém que me explique por favor!

O que é esta nova lei cocó que faz com que as pessoas paguem uma taxa sempre que efectuarem uma compra com multibanco?
Uma pessoa já paga balúrdios por apenas um livro, um cd, roupa e blablablá e agora, sempre que quiser comprar alguma coisa, não só tem que ir já precavida com mais dinheiro no porta-moedas... Como se não tiver nenhum multibanco perto para levantar dinheiro e se os comerciantes puserem a lei em rigor....há que pagar a taxa de 1.50€.
Mas como é que isto é possivel?! Hum? Hum?
Apraz-me dizer que os carteiristas agradecem.
É que eu não estou a perceber muito bem.

Desabafos


Há alturas na vida de uma rapariga que ela precisa de ver um chick flick.
Hoje foi um desses dias.


Sydney White ou uma versão algo fofa adaptada do conto da Branca de Neve para os dias de hoje, com acção num campus universitário.

E é assim que se interrompem grandes ciclos.

Depois dos 4 a 5 golos por jogo... O meu Domingos Paciência, ídolo de infância, pôs o Braga a arrumar o Benfica de uma forma duplamente aprumada.
Tomem lá que já era tempo. :P