Encontros de 3,5 graus.

Depois do post anterior tenho a dizer que o dia de hoje foi 1000 vezes mais akward.
Para já encontrei uma pessoa 'antiga' no autocarro e, não sei porquê, nunca me sinto bem depois dessas coisas.
À tarde encontro um homem que me diz que sou uma 'linda menina' e se põe para lá a discutir sobre as suas capacidades autodidactas acabando, e pasmem-se(!), por me dizer que eu devia ter montes de pretendentes (MAS KA GANDA LOL) e que me devia defender e não deixar magoar pelas pessoas.
Depois tive uma aula fantástica e voltei para casa de autocarro.
Sem McDreamies nem Pseudos.

Há uma semana atrás, por esta hora, eu estava a atingir um dos maiores clímaxes da minha vida.
Oh well. *suspiro*

O resumo do dia de hoje

Gostava muito de saber porque raio hei-de encontrar as mais variadas pessoas na rua a qualquer momento. Também gostava de saber qual é a fórmula para encontrar quem gostava mesmo de ver.
Não sei, mas acho que ia gostar.


PS: É o resumo de hoje.

Há coisas inexplicáveis.

Esta noite tive um sonho mesmo estranho. Sonhei que tinha ido ao teatro ver O Feio de novo com as minhas manas de sempre e aconteciam para lá umas coisas mesmo non-sense.
Depois à hora do almoço vim a saber que um actor da mesma peça, Jorge Vasques, tinha falecido.
Eu não o conhecia nem me era nada, mas não pude deixar de ficar abalada.

Tudo quanto vive, vive porque muda; muda porque passa; e, porque passa, morre. Tudo quanto vive perpetuamente se torna outra coisa, constantemente se nega, se furta à vida.

Fernando Pessoa

New Week

Pois é babes, amanhã lá se levanta mais uma semana.
Digo-vos, se nos próximos dias eu fosse fazer o que fiz na semana passada... Já andava aqui aos saltos. Como tal já ando para a aqui a pastelar e a pensar que tenho de ler muito.
É um regresso à vida normal, à vida de estudante, que se crê em tornar divertida e para lá de enriquecedora.

Até lá vamos crer que ainda volto a ver o McDreamy e o meu McpseudoDreamy.

Sim, eu sou assim e que fazer? Eu gosto. :P

Domingo de Eleições...

... e eu estive pela mesa de voto cá da escola.
E conheci o Tino de Rans que tem um Tinomóvel.




É pá, que baril!







#Fora isso, até que se tem experiências muito boas. Nomeadamente conhecer pessoas que são mesmo engraçadas.

108.

Terminei o Comer Orar Amar hoje de madrugada.
Nunca na minha vida houve um livro que me tocasse tão profundamente como este o fez. Cheguei a mandar mensagens pela noite fora com partes da narrativa, sublinhei frases, dobrei folhas... Apenas e só porque me revi em muito daquela acção.
Ontem perguntaram-me como encontrei o livro, mas a verdade é que foi o livro que me encontrou. Comecei por vê-lo em alguns blogs, nunca dando importância, até ao dia em que acordei e do nada me lembrei do livro. Parecia que tinha um frenesim dentro de mim, que me percorria o corpo e me pedia para que lesse o livro.
E assim o fiz. Depois de muito chatear a Sara, depois muito o ter namorado pela FNAC e pela Bertrand... Comprei-o.

E cada passo que lia, cada folha que descobria só conseguia dizer:
«É mesmo isto! É mesmo isto!»

Porque me sentia assim e ao longo da viagem que a própria autora escreve, eu viajei lado a lado consigo, sentido as vitórias, as derrotas e toda uma paz incrível.
Dificilmente conseguirei criar um laço forte com outro livro como o fiz com este. Parece que ultimamente tudo chega na altura certa, na altura em que tem mesmo de ser.
Tenho para mim que, por agora, vou deixar as vontades urgentes de lado e acreditar que tudo que desejamos há-de chegar um dia.



# Entre os círculos mais esotéricos dos filósofos orientais, o número 108 é considerado o número mais auspicioso, um múltiplo perfeito de três dígitos do número três, em que os componentes totalizam nove, ou seja, três vezes três. E é claro que o número três é o número que representa o equilibrio supremo (...) .

Comer Orar Amar, Elizabeth Gilbert

Pronto, chega de vos falar do livro.
Foi uma experiência muito boa (eu disse que esta semana ia ser do caraças, E FOI! :D) e agora deixo-vos com a curiosidade de também descobrirem um livro que vos ensine tanto como este me ensinou.

E como está escrito, eu vou esperar agora pelo número três. ALIÁS vou à procura dele, não para a Indonésia, mas dentro de mim.

E Se sou Balança então o meu equilíbrio está mesmo por aí.

Carta de Reinvidicação, parte II

Querido Destino,

Espero que esteja tudo bem contigo. Desta vez esta carta serve apenas para te fazer uma pergunta que ontem se esbateu em mim no meio de um viagem de autocarro.
Depois de Junho e de me teres feito esperar meses e meses para me voltar a sentir revigorada, completa e feliz...
Porque é me fizeste cruzar com...um género atípico de pseudo-pessoa-que-te-faz-lembrar-o-meu-próprio-McDreamy-e-que-ainda-por-cima-mora-por-aqui?
É que, para os meus lados, veio dificultar-me a concentração. Não é que não goste, por acaso esta sensação é até das minhas preferidas...
És um maroto, pá!

Vá, beijinhos!

Espero resposta breve,


Cathy Oh

Aperta-Parafusos (*)

Quando penso em dramaturgia alemã o primeiro nome que salta à cabeça é o de Bertolt Brecht e o seu teatro épico. Porém, ontem, um novo nome foi acrescentado à minha tão recente cultura dramaturga: Marius von Mayenburg.
Acompanhado de alguns detalhes que me lembraram Caryl Churchill, este autor através de uma ironia e de um humor mordazes é capaz de focar assuntos muito em voga na nossa sociedade dos dias de hoje. Um desses exemplos é o culto da beleza que chega acompanhado por um mito de Narciso, realçando uma crítica à apreciação de valores apenas superficiais.
O FEIO trouxe-me ontem, através de uma belíssima e grande actuação de quatro actores, um mito de Narciso revigorado e onde o 'amo-me' é um dos motes finais e a deter. A peça não podia ter vindo numa altura melhor, numa altura em que estou a aprender a reapreciar valores que me dizem que em primeiro devo gostar de mim e só depois me devo preocupar com os outros, ou seja, a ideia de mudarmos pelo que os outros dizem/fazem/pensam é completamente proibitiva já que nos coíbe de fazermos algo que nos dá prazer, pois temos as vontades de outros em primeiro.

O Paulo Freixinho demonstrou, uma vez mais, que é um grande Actor. Aquele homem tão depressa está de olhos arregalados e a gritar, como no momento a seguir já está a sussurrar... E o melhor é que somos levados com ele nessa viagem de misto de sensações e emoções.
E deixando-me uma vez mais perplexa, o Pedro Frias comprova a minha teoria de que não é um palco que faz um actor, mas sim um ACTOR que preenche um palco.

Adorei e saí de lá revitalizada e ainda completamente alucinada pela grandiosa coreografia que prestou dos melhores momentos à peça e maravilhada com uma óptima encenação em que tudo parecia ser pensado ao pormenor pelo encenador João Cardoso.

Tenho de destacar que 24 horas volvidas ainda dou por mim a pensar em pormenores da peça. Foi das experiências mais intensas que já vivi.

O Feio de Marius von Mayenburg

no Teatro Helena Sá e Costa até dia 27 de Setembro.

[da esquerda para a direita: Paulo Freixinho, Jorge Vasques, Rosa Quiroga e Pedro Frias]

(*) da peça.

I Gotta Felling.

Go out and smash it
LIKE OH MY GOD
Jump off that sofa
Let's kick it OFF

LET'S DO IT
LET'S LIVE IT UP
AND DO IT
Do it, do it
Let's do it
Do it, do it, do it, do it

HERE WE COME
HERE WE GO
We gotta rock
Easy come
Easy go
Now we on top
Feel the shot
Body rock
Rock it don't stop
Round and round
Up and down
Around the clock

Monday, Tuesday, Wednesday and Thursday
Friday, Saturday
Saturday to Sunday

Get, get, get, get, get with us
You know what we say
p-p-p-p-p-PARTY EVERYDAY!

*tríade*

# I Gotta Felling, Black Eyed Peas

Love is a Riddle.

Enquanto seres humanos uma das nossas maiores urgências é amar alguém e sermos amados. Podemos ter o melhor do mundo, mas senão tivermos ninguém que espere por nós ao fim da noite em casa, que nos leve a passear, que nos dê um abraço quando a carência é maior...
O mundo não sabe à mesma coisa.
Por isso tentamos arranjar uma solução diferente, algo que traga o mesmo que procuramos e que nos faça feliz. Há pessoas que canalizam esse amor para o trabalho, outras para a família, outras para os amigos na tentativa ínfima de encontrarem a felicidade...ou algo semelhante.
Hoje apercebi-me que eu canalizo essa espécie de amor para comigo. E apercebi-me disso porque dei comigo a repetir a mesma frase várias vezes ao dia, na tentativa de encontrar outro significado.

Sê cientista da tua própria experiência espiritual. (*)

E agora, cheia de sono, apercebo-me que eu valho por mim. E por mais ninguém.
É este pensamento que vamos ter em mente nos próximos dias. Sabem porquê? Porque me sinto feliz assim, sou como sou e ninguém me dita como devo ser. Gostamos pelo que somos, e não pelo que podíamos ser.
Como disse um dia Fernando Pessoa: odiamos o que quase fomos.
E a ele, como sempre, presto a mais profunda vénia.

(*) in Comer Orar Amar, Elizabeth Gilbert

It's time.

Tal como diz a minha dearest Alice Cullen, chegou a hora de enfrentar mais uma etapa que desta vez advém com um sabor especial.
E por estar mesmo neste ponto, que não é uma encruzilhada, mas sim um caminho em que voltar atrás não é solução... Uma parte deste blog vai ter férias.
E isto porquê? Porque depois de ter passado uma noite completamente às claras, é vez de começar a ter outras coisas em mente. E uma dessas coisas é a minha chamada sanidade. A minha sanidade mental e emocional.
Este tempo já não exige uma preparação precisa e imediata, mas exige empenho, dedicação e um suave sabor a algo que ainda não sei bem o que é.
Digamos que vou procurar a minha palavra, como escreve a minha Elizabeth Gilbert, que tem sido mentora de uma mentalidade que se está a erguer as poucos.

É assim, amiguinhos, amanhã é outro tempo, outras vontades. E só vos digo que vai ser uma semana do caraças.

:)

Três Pontos.

Há uns tempos atrás empreendia uma busca por mim, numa tentativa de compreender o meu ser interior de forma a que me tornasse melhor.
Porém hoje li que se não somos aquilo em que acreditamos que podíamos ser, então é porque não estamos destinados a sê-lo.

Estava agora a admirar três pacotes de açúcar que tenho colocados no placard aqui na parede. E lembro-me, exactamente, como me senti quando os li pela primeira vez. Independentemente de tudo, continuam a fazer sentido.

• INSPIRA A TUA OUSADIA

• INSPIRA O TEU RITMO

• INSPIRA A TUA MUDANÇA

E eu inspirei. E inspiraram-me. E essas sensações nunca desapareceram.
Talvez porque ainda não tenho compreendido por completo como é que esta busca funciona, como é que esta meditação me trará um plenitude com respostas na ponta da língua.
Às vezes sinto-me como um peixe fora de água e não compreendo a costa em que o meu mar se bate, deixando-me levar pela corrente. Será isto o chamado 'crescer'? Será isto o chamado 'saber se adulto e agir por si próprio'?.
Não estou descontente, não, mas apenas queria que um pouco de magia atenuasse agora o meu presente.
Não gosto de perder as coisas antes de não as ter por completo e quando já estou habituada à sua presença.

Talvez amanhã acorde e a solução esteja na minha almofada. Talvez esteja no primeiro ar da manhã em que respire. Ou talvez no meu primeiro sorriso do dia provocado...

Tenho de redescobrir a minha inspiração.

Quotes(9)

A Elizabeth Gilbert, no Comer Orar e Amar escreve:

No fim de contas, somos aquilo que pensamos. As nossas emoções são escravas dos nossos pensamentos e nós somos escravos das nossas emoções.

E tem mesmo razão.
Quantas vezes não somos levados pelas nossas emoções, em que dizemos o que não devemos dizer porque somos levados pelo que sentimos?
Na verdade nunca me tinha ocorrido esta definição, porque no fim de contas eu sou mesmo escrava de mim própria. Do meu pensamento exaustivo, da minha constante vontade em tornar-me numa pessoa melhor, na busca constante por um bem maior.
Contudo há dias em que eu tenho de calar a boca às minhas emoções porque tenho medo.
Ultimamente parece que vou reprimindo certas e determinadas coisas apenas porque sim. Porque já não tem que ser. Porque cresci.
Mas elas existem, estão cá dentro. Fazem o coração bater depressa demais!
Mas eu continuo desconfiada de mim. Apenas porque há momentos em que nunca aprendemos com a história e nunca sabemos se o passo a seguir é o mais correcto.

Mood #6

Às vezes sinto-me um suricata... Outras vezes sinto-me como se estivesse anestesiada.
No fundo acho que não me percebo muito bem.
Tenho para mim que para conhecermos o mundo, as pessoas, temos de nos conhecer primeiro...
Portanto hei-de ser mais velha e ainda me irei questionar com o mundo.




(ok... acabei de reler o que escrevi e dá pra ver perfeitamente que o livro que ando a ler me anda a afectar particularmente.)


Hoje passei a tarde inteira na faculdade just for fun. :P
E gostei.

Quotes(8)

Se nos foi dado o dom da vida, é nosso dever (e também nosso direito como seres humanos) encontrar algo de belo nessa vida, por mais insignificante que seja.

in Comer Orar Amar, Elizabeth Gilbert

A Tríade Volta aos Espectáculos!

Com o mês de Setembro prevê-se o nosso regresso. E que bom que vai ser!

Levantem a cortina porque chegou à altura de voltarmos aos palcos, à *nossa* ribalta.
:')

VMA's

À semelhança da cerimónia da entrega dos Óscares, ontem também fiquei até ao final da cerimónia da entrega dos Moonman da MTV nos Video Music Awards de 2009. Aparte da vergonhosa cena feita pelo Kanye West na entrega do prémio de Best Female Video à Taylor Swift, os melhores highlights vão para a actuação GENIAL, FABULOSA, EXTRAORDINÁRIA, SINGULAR E SURPREENDENTE da Lady Gaga, a actuação da Beyoncé e, claro está, o novo trailer do New Moon que fez esbugalhar os olhos para a tv.

Deitei-me às 5 da manhã, de rastos, mas ainda a rir-me das tiradas do Russel Brand. Para primeira vez de assistência a um qualquer espectáculo da MTV este não foi mal de todo.

Esta mulher é para lá de genial.

Outono

O Outono é das estações mais bonitas do ano e não sei explicar o meu porquê.
Gosto de toda a ideia de misticidade que tenho à volta da imagem outonal que se assome ao meu pensamento sempre que penso em Outono.
São as folhas castanhas espalhadas pelas ruas e que me dá tanto prazer calcar; é o amarelo-torrado do sol que se espalha pelo entardecer...
É como se um novo ciclo se erguesse.

Este ano é assim mesmo que eu vejo o Outono. Um novo ciclo.
Mas, a sério, com todas as palavras.

-U-M-N-O-V-O-C-I-C-L-O-

Talvez porque seja mesmo isso que o dia 1 de Setembro me fez lembrar e que se vai concretizar no próximo dia 21.
Um novo crescer. Um novo erguer. Um novo something com um toque de je ne sais quoi que ainda não quero bem entender porque tenho medo de estragar a surpresa.

Por isso o blog recebeu hoje uma nova cara.
Eu gosto de mudar, aos pouquinho aos pouquinhos, não me tornando na pessoa perfeita para o papel... Mas talvez numa pessoa melhor.

Let's Do It

Quero fugir para Miami. Aliás, queremos.
Por que nós vamos ser felizes lá, nem que seja por um dia.

E depois claro há toda aquela ideia/sonho de ter as mãos no Chris Garver em mim.
E com uma agulha, pois claro. Seja um Pin-Up, ou uma Flor de Cerejeira, seja até o autógrafo dele na minha pele (grande ideia, hein?).

Let's do it, mana! :'D

É, eu sou feliz assim. E depois?

O Facebook de vez em quando Acerta

As propriedades algo adivinhatórias do facebook são já conhecidas por este lado. Muitos são os quizzes que eu lá faço seja para passar o tempo, seja por pura curiosidade, seja porque o tema é interessante.
Ora hoje dei de caras com um quizz pra saber quem é que eu seria se fosse uma personagem do Grey's Anatomy... Eu que ultimamente só consumo disso, decidi ver se me calhava a personagem de quem mais gosto.

A Cristina.

( E agora vocês pensam: 'aaaaah! A actriz que faz de Cristina chama-se Sandra Oh e o teu nome da blogosfera é Cathy Oh! Então é por isso!)

Adiante.

E acontece que o resultado foi mesmo esse.
A definição esta correctíssima, e para além do que, eu também tenho a minha person. :P

You love your job or activity, and you're totaly addicted to that. Saving lifes makes you happier than everything. You've got a real closed group of friends, and they all help you even when you tell them to don't. You are a real strong person, and everytime something is going bad in your life, you stay like nothing's happenning. Sometimes you should open yourself..

Carolina Liar

Hoje acordei a pensar que o meu coração é do tamanho de um botão. Assim pequenino.

(...)

Wait, I'm wrong
Should have done better than this
Please, I'll be strong
I'm finding it hard to resist
So show me what I'm looking for

Save me, I'm lost
Oh lord, I've been waiting for you
I'll pay any cost
Save me from being confused
Show me what I'm looking for
Show me what I'm looking for…
(...)

Show Me What I'm Looking For

9.

Diz-se por aí que o número 9 é um número forte, importante, místico!
Até podia por aqui a definição do Google, mas vocês são tão inteligentes e tão fofos que até lá podem ir ver o que lá tem.

Pronto, mas vinha só cá dizer que no dia 9 do 9 de 09 eu dei assim uma grande empreitada às minhas decisões...
E nada melhor que começar com um belo corte de cabelo ditado pelas fashion rules de Outono.

das memórias III

Os cheiros são certamente a nossa maior capacidade de armazenar memórias.
Podemos ir na rua e ao sentir um cheiro, por mais mínimo que seja, é inevitável a nossa recordação de algo, alguém, de algum momento.

Hoje quando recebi a carta do TNSJ com a programação fiquei um pouco eufórica. Mal abri a carta saltou-me às narinas aquele cheiro tão conhecido do teatro e eu, por momentos, viajei.
Viajei pelas memórias [preciosas] que aquele local já me deu: desde a primeira vez que o pisei até à última vez que o fiz. As peças, a espera, as noites frias, os risos, as cadeiras, as emoções...os sentimentos.

Não há nada como cheiro daquele teatro. Nada.
E, inexplicavelmente, ainda não consegui encontrar uma razão para esta estranha ligação com aquele local.


# E diga-se que a nova programação é muito para lá do entusiasmante. E hão-de me ver lá ou no TeCa muitas vezes de rabinho alapado nas cadeirinhas e com os olhinhos a brilhar.

ACABEI!

Meu querido MST,

Custou mais foi! Acabei hoje aquele teu romance tão falado, tão visto na televisão portuguesa, tão...eu não querida dizer chato, mas pronto, aborrecido.
Confesso que iniciei a minha leitura ainda dentro da euforia em que a série me tinha deixado, confiando que iria ficar presa no enredo logo nas primeiras páginas...
Quando isso não aconteceu e o livro me começou a aborrecer, a minha vontade para o ler começou logo a diminuir... As personagens não me cativavam, as descrições não me conquistavam e até andei numa fase em que só pensar no livro me deixava desgostosa.
Foi então que descobri na personagem do Senhor Governador Luís Bernardo Valença uma luzinha que me fez continuar a ler o livro, independentemente de já lhe conhecer o fim.
E não era uma imagem de um Filipe Duarte moreno, suado, de cigarrilha e voz grossa. [*suspiro*]
Era antes uma imagem de uma personagem de timbre forte, daquele tipo de personagens que nos faz ficar do lado delas... E porquê? Porque, surpresas das surpresas, descobri personagens que me fizeram criar um sentimento de raiva, quase ódio perante os mesmos.
Eu adoro quando isso acontece, porque é sinal que já estou envolvida na história. O mesmo aconteceu quando fui ver Platónov ou quando li Look Back in Anger, em que só me apetecia agarrar os protagonistas pelos colarinhos e dar-lhes uma lição.
Pronto, tanta coisa e acabei por ler o livro todo já devorando dois capítulos por noite no final.

Contudo, meu caro MST, isto não invalida a minha opinião: a de que Equador é, no fim, um livro dificil de se ler. Que tem de se ter paciência até esperar que a história se entranhe. Lembrando a velha máxima Pessoana : 'primeio estranha-se, depois entranha-se'! Acabando por nos servir muito melhor como literatura que na própria adaptação de televisão, apesar da série ter mantido partes exactamente iguais às do livro.

Agora já posso dizer que eu li o Equador do Miguel Sousa Tavares e que não gostei muito.

Não sei. Não sabe ninguém.

Há Sempre uma Primeira Vez para Tudo

Inclusive estar a menos de 500 metros de um concerto do Tony Carreira e acompanhada por uma pessoa com *cdi*.

:P

Últimos Dias

• Ainda não parei desde que Setembro começou;
• Já corri a minha cidadezinha de um ponta a outra a espalhar panfletos.
• Já fui calcorrear outras cidades de panfletos na mão.
• Já saltei.
• Já corri.
• Já sorri.
• Já ajudei miúdos em insufláveis.
• Já ajudei miúdos em trampolins.
• Já tive 'pensamentos' engraçados com entidades mais-que-engraçadas.
• Já fiquei a olhar estupefacta para bombeiros.
• Já me ri com o 01, o 02 e o 03 das orelhas.
• Já realizei um dos meus sonhos de quando era miúda.

# Ontem conheci o João Portugal e fui anormalmente feliz!

Podia Dar-te para Pior! #1

Lembrei-me agora que passei o dia de hoje, inteirinho, a pensar nas semelhanças destas duas personagens:

Eric Dane

Marat Safin

Devo ter tido um sonho bem bonito para acordar a pensar nestes dois. Pena que hoje não me lembre de nada.
[haha]

Há coisas...

... que me irritam solenemente.

E eu podia estar a ditá-las aqui, a escrever uma por uma e a mandar tudo isto para outro universo.
As pessoas que pensam que mandam, algumas partes da minha vida, frustrações.


Deve ser por isso que a minha net não está a funcionar muito bem. É do negativismo.
-.-

Wake Me Up When September Ends

Eu não gosto muito do mês de Setembro.
Tudo bem é o mês do regresso às aulas, o mês das compras para iniciar um novo ano, mas por outro lado, é mês em que as férias acabam e os stresses começam.
Ora eu não gosto de stresses.
Não gosto de dormir e sonhar com a mesma coisa. Não gosto de acordar e passar um dia inteiro a pensar no mesmo. Não gosto de quase contar os dias até chegar o dia em que se resolve tudo.
Para além do que Setembro é o mês que mais parece dizer que o Verão está a acabar. E eu quase nem Verão tive.




E pensar que no dia em que eu vejo um sósia do Jude Law em plena cidadezinha, a esbanjar charme e mais qualquer coisinha de fato, eis que me acresce uma vontade maior de me chatear a sério com este país.