segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Love is a Riddle.


Enquanto seres humanos uma das nossas maiores urgências é amar alguém e sermos amados. Podemos ter o melhor do mundo, mas senão tivermos ninguém que espere por nós ao fim da noite em casa, que nos leve a passear, que nos dê um abraço quando a carência é maior...
O mundo não sabe à mesma coisa.
Por isso tentamos arranjar uma solução diferente, algo que traga o mesmo que procuramos e que nos faça feliz. Há pessoas que canalizam esse amor para o trabalho, outras para a família, outras para os amigos na tentativa ínfima de encontrarem a felicidade...ou algo semelhante.
Hoje apercebi-me que eu canalizo essa espécie de amor para comigo. E apercebi-me disso porque dei comigo a repetir a mesma frase várias vezes ao dia, na tentativa de encontrar outro significado.

Sê cientista da tua própria experiência espiritual. (*)


E agora, cheia de sono, apercebo-me que eu valho por mim. E por mais ninguém.
É este pensamento que vamos ter em mente nos próximos dias. Sabem porquê? Porque me sinto feliz assim, sou como sou e ninguém me dita como devo ser. Gostamos pelo que somos, e não pelo que podíamos ser.
Como disse um dia Fernando Pessoa: odiamos o que quase fomos.
E a ele, como sempre, presto a mais profunda vénia.

(*) in Comer Orar Amar, Elizabeth Gilbert

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