sábado, 26 de setembro de 2009

108.

Terminei o Comer Orar Amar hoje de madrugada.
Nunca na minha vida houve um livro que me tocasse tão profundamente como este o fez. Cheguei a mandar mensagens pela noite fora com partes da narrativa, sublinhei frases, dobrei folhas... Apenas e só porque me revi em muito daquela acção.
Ontem perguntaram-me como encontrei o livro, mas a verdade é que foi o livro que me encontrou. Comecei por vê-lo em alguns blogs, nunca dando importância, até ao dia em que acordei e do nada me lembrei do livro. Parecia que tinha um frenesim dentro de mim, que me percorria o corpo e me pedia para que lesse o livro.
E assim o fiz. Depois de muito chatear a Sara, depois muito o ter namorado pela FNAC e pela Bertrand... Comprei-o.

E cada passo que lia, cada folha que descobria só conseguia dizer:
«É mesmo isto! É mesmo isto!»

Porque me sentia assim e ao longo da viagem que a própria autora escreve, eu viajei lado a lado consigo, sentido as vitórias, as derrotas e toda uma paz incrível.
Dificilmente conseguirei criar um laço forte com outro livro como o fiz com este. Parece que ultimamente tudo chega na altura certa, na altura em que tem mesmo de ser.
Tenho para mim que, por agora, vou deixar as vontades urgentes de lado e acreditar que tudo que desejamos há-de chegar um dia.



# Entre os círculos mais esotéricos dos filósofos orientais, o número 108 é considerado o número mais auspicioso, um múltiplo perfeito de três dígitos do número três, em que os componentes totalizam nove, ou seja, três vezes três. E é claro que o número três é o número que representa o equilibrio supremo (...) .
Comer Orar Amar, Elizabeth Gilbert

Pronto, chega de vos falar do livro.
Foi uma experiência muito boa (eu disse que esta semana ia ser do caraças, E FOI! :D) e agora deixo-vos com a curiosidade de também descobrirem um livro que vos ensine tanto como este me ensinou.

E como está escrito, eu vou esperar agora pelo número três. ALIÁS vou à procura dele, não para a Indonésia, mas dentro de mim.

E Se sou Balança então o meu equilíbrio está mesmo por aí.

1 comentário:

Joana. disse...

Acompanhei o frenesim sobre esse livro em mais do que um programa da Oprah e também fiquei bastante curiosa. Ias gostar de ter visto esses programas, porque a senhora Oprah, por ser quem é e ter o dinheiro que tem, acompanhou a autora na recriação da viagem dela. Foi muito interessante mesmo!