segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Vamos lá a ver se a gente se entende:

Não percebo este mundo, a sério que não. Que espécie de pessoas são estas que julgam poder decidir as minhas decisões? Que julgam poder criticar-me pelas minhas escolhas, por tudo o que não faça?
Neste mundo mesquinhez é o que não falta.
Eu não quero ser igual à vocês, percebam isso.
E se não posso, é porque não posso. E se não quero, é porque não quero. E se não tenho tempo, é porque não tenho tempo.
Querem virar-me as costas? Virem. Querem deixar de falar comigo? Deixem.
É tão lindo ver que apregoam coisas bonitas, mas não sabem por em prática os vossos príncipios.
Eu não quero almejar os mesmo objectivos que vós. Esse não é o meu mundo.
Chamem-me miúda, criança...Whatever. Faço-vos ouvidos moucos.
Mas esse não é o meu mundo. Já o foi, é verdade, e sinto uma imensa saudade de ter tempo para o viver, mas é preciso dar passos e largar aos pouquinhos. Senão, nunca o faremos e a despedida torna-se mais pesarosa.
E isto é o que eu quero, mas just because everything's changing doesn't mean it's never been this way before(*), e quero continuar por aqui. Longe, mas por aqui.
(*) The Call, Regina Spektor

Sem comentários: