das fases menos boas das mulheres.

Uma coisa nunca vista, nunca sentida, mas estou a atravessar aquela pré-fase do mês que põe uma mulher louca. O ,que, por si só é uma novidade: normalmente fico mais rabugenta e rezingona e pronto, passa...
Tenho para mim que, devido ao mês inverno-trabalhoso que foi Janeiro, todas as emoções contidas durante esse tempo se estão a abater sobre mim neste momento.
Ele é rabugices; respostas tortas, das quais me arrependo e é este arrependimento que me tolda o corpo, me prende os movimentos e mal consigo respirar. Sinto-me num turbilhão de coisas que acontecem ao mesmo tempo e eu não consigo acompanhá-las.
É uma espécie de torpor que me rebenta a vontade de fazer alguma coisa pela vida. É que nem a dormir me acalmo.

E depois faço pipocas e vejo Glee e melhoro um bocadinho, mas esta pseudo-tpm-ó-depressão já me está a tirar do sério.

De hoje a um mês já estamos na Primavera.

Já estou farta da chuva, do vento, do tempo cinzento. Preciso de umas blue sky holidays.

Hoje fui assaltada por um sem número de memórias que me foram trazidas aos olhos. E fiquei estupefacta ao ver como eu as tinha guardado já lá no fundo e já não me lembrava delas. Nem das pessoas.

E senti falta desses tempos.

Tempos esses em que me sentia viva e não amorfa dentro de um corpo pálido que teima em respeitar a lei do mínimo esforço. Tempos esses em que fazia tudo sem pensar duas vezes, em que não ficava desanimada, em que as pessoas não me desiludiam.

E perguntei-me o porquê de já nem me lembrar disso em concreto. Será que ando a pensar em demasia no que não devo? Ou ando a pensar sempre no mesmo?

Contrapondo com as minhas memórias de agora, estas são muito mais valiosas, mas uma pessoa faz-se pelas recordações que guarda, pelos erros que aprende a não cometer de novo, pelas lembranças...

O meu perfume de hoje é diferente. E o cheiro traz-me recordações, mas não consigo defini-las.

Preciso, muito, de alargar os meus horizontes e arranjar um escape deste cinzento que me revolta o estômago.

Xô, monotonia!

Catarina, a devoradora de livros

Numa semana li estes quatro livros. Agora, para deixar os vampiros um pouco de lado, comecei este:

E seguem-se:

e

Finalmente vou pôr as minhas leituras em dia. :)

A Mãe

Falasse eu alemão e seria uma miúda feliz neste momento. Mas não falo e por isso toda a minha paixão pelo Teatro de Brecht advém dos meus 18/19 anos quando estudei pela primeira vez o teatro épico. Mais tarde vi-o numa concretização de duas peças de B.B. onde pude contrapôr tudo o que tinha chamado à atenção e fiquei sempre, sempre, com o Brecht na cabeça.

E, claro, estando uma das suas peças aqui no Porto, não a poderia perder. Por isso, ontem, fui ver A Mãe onde todos os pormenores que estudei sobre o dramaturgo confluiram na minha cabeça ao mesmo tempo que a peça se desenrolava em palco. E na plateia, sim, porque A Mãe entregou-me um panfleto sobre a greve.

Baseado na ideia anti-aristotélica, Brecht queria criar um teatro que não fosse contemplativo, mas operativo, isto é, chamar a atenção do público para o conteúdo da peça e obrigá-lo a pensar. Por isso são usados vários artíficios para que o público nunca se identifique com uma personagem, e a música tem um papel fundamental uma vez que acompanha o texto fazendo fluir e maravilhar o espectador.

Ora o TMA fez uma belíssima encenação desta peça desde o cenário, passando pela música e englobando os actores. Dentro de cenários mínimos brechtianos, sendo esta uma característica de B.B., a nossa atenção centrava-se nos actores e no texto. E o texto era a voz dos trabalhadores de uma fábrica que queriam fazer uma greve em protesto aos baixos salários.

No entando temos uma mãe que, preocupada com o filho, acaba por entrar no mundo deste e envolve-se cada vez mais com os ideais bolchevistas. Acabando por se tornar na Pelagea Vasslova mãe e activista.

O público acompanha cada pedaço desta viagem.

É uma peça de consciência, porque através da figura desta mãe há uma maior sensibilização do público, transportando sempre aquela aura crítica e de paixão pelo teatro.

É, aliás, também através da figura desta que o público acede ao interior das outras personagens, vendo assim em Vasslova um veículo de entrada na peça que, tanto nos afasta da acção como nos aproxima da mesma.

Muito, muito bom.

Ai, como eu adoro Brecht!

Parabéns Mãe!

A minha mãezinha está hoje de parabéns, e porquê? Porque chegou aquela idade linda que são os 50. :D

Parabéns, Mãe! E que venham mais 50! :')
E agora vou ali dar-lhe um beijinho.

Ray Ban Geek

Eu quero.

Um dia...

... vou começar a postar aqui o que o meu signo no facebook me prevê.
Eu sei que há milhões de pessoas neste mundo que são Balança (*), eu sei, mas aquela previsão está sempre de acordo com que se passa no momento.



Previsão para o dia de hoje:

It's the perfect time for you to purchase an upgrade or to improve yourself in some way -- you're doing fine, but could always do a little better! If you seek to better yourself, you find it easy.



Ainda hoje, ao ver o filme com a Mo'Nique que a Tvi trasmitiu depois da hora do almoço, eu pensei nisto.
Eu sou muito dada a Astrologia e aos Signos, e vocês?

(*) Se não me estou a enganar, creio que o meu signo no perfil do blogger é Escorpião. Mas 'tá mal: o problema é que eu nasci num dia em que Balança termina e Escorpião começa e estes dois não têm uma data concreta.

da vontade de escrever.

Às vezes acordo com uma enorme vontade de escrever, daquela que até queima a ponta dos dedos. Outras vezes a minha vontade de escrever é nula e por mais que me esforce, por mais que tente, por mais que peça às Musas da Inspiração (qual Camões...) para me inspirarem... Nada acontece.
Nada desce em mim e eu fico a olhar, continuamente, o piscar do cursor no Word.

Escreves
ou
Não?

Escreves
ou
Não?

O pior é que já só faltam mais uns passinhos, mais um gastar da vista em leituras, em ideias, em tentar ser original.

*PP*

das séries e da distracção

Depois de Supernatural, Glee e The Vampire Diaries, cheguei hoje à conclusão que preciso de uma nova distracção. Como não me conseguia decidir fui para o Facebook e para o Twitter pedir ajuda neste âmbito e muitas opiniões surgiram. Porém, como ainda não me decidi acerca do assunto, pelo menos, em definitivo, aqui vos deixo uma sondagem sobre as séries que vocês pensam ser a melhor para criar em mim um novo vício.

E, com o andar da carruagem no twitter, apercebi-me que eu sou uma p*ta de séries: ando por todas, largo-as a meio, vejo tudo até meio e não me interesso até chegar ao fim, mas vejo-as.

# Se me quiserem sugerir uma que não esteja na lista, deixem a ideia nos comentários :D

Dia de S.Valentim

 Não percebo o fuss à volta deste dia. Seja em pessoas que nem se percebe onde começam e acabam, de tão juntas que estão, ou das pessoas que dizem q odeiam o dia dos namorados.
Ódio é uma palavra feia, meus senhores!

Quando andava na escola, uma semana antes do dia de S.Valentim, era colocado no hall de entrada uma espécie de marco do correio onde era suposto pormos as nossas cartas para o rapaz/rapariga de quem gostássemo.

Eu, confesso, muitas cartas enviei. E nem agora me quero sequer lembrar do que escrevia, porque de certeza que iria sentir muita, mas muita vergonha. x)

Mas nunca recebi nenhuma.

Não que me importe com isso, nem muito com este dia, actually...

A meu ver uma pessoa ama a sua cara-metade o ano inteiro, e não ama tudo apenas num dia a meio de Fevereiro!

Mas, aproveitem, pessoas de bem e comprometidas.

Eu, por cá, vou dar-me miminhos.

Uma Imagem Vale Mais que Mil Palavras

Há um ano atrás aconteceu isto. Foi, somente, um dos melhores momento da minha vida.

Ninguém percebe o que isto é. Às vezes, nem eu.

Mas não deixa de ser um admiração muito grande. É um tipo de amor perfeito.

Os Sósias

A minha terrinha é muito rica em sósias de pessoas que eu conheço.  O mais recente é, espantem-se, o Bruno Alves.
Passo a explicar: saí de manhãzinha com o meu mano P. para irmos ver o Cortejo de Carnaval do meu primo mais miúdo... E num acto de bondade de mana mais velha levei o meu irmão a tomar o pequeno-almoço ao sítio mais in daqui.
Só para que se perceba o in, é daqueles sítios onde nas tardes de Sábado e nas manhãs de Domingo as pessoas fazem fila só para buscar pão.

Entaõ, estavamos lá sentados a dizer baboseiras, como de costume, ao que o meu irmão diz:

«Olha, hoje está cá o Rafael!»

E eu perguntei:

«Quem é?»

E ele:

«É um dos empregados daqui, ele conhece-me!»


Ao que, neste momento, viro eu a cabeça para ver quem era o jovem e aparece-me na frente um pseudo-Bruno Alves a sorrir para nós.

E é assim que a minha terra, é terra de sósias de pessoas famosas.

[eu sei, este post é assim um bocado pro parvo... Mas perdoem-me, as dores no pescoço são muitas, a paciência é pouca e tudo o que me distraia é bem-vindo.]

dos sonhos, imagens e dores no pescoço.

Hoje tive dois sonhos muito estranhos (que me lembre), mas a mesma pessoa estava presente nos dois.

Se por um lado sonhava que discutia e tirava a toalha à mesa, que estava posta para o lanche, por outro andava com a uma pessoa a pé, a correr, a saltar, a abraçá-la e a dizer-lhe constantemente:

«Se quiseres ser só meu amigo, eu compreendo. Eu gosto muito de ser tua amiga. És mesmo importante para mim.»

E pergunto-me como é que eu me lembro destas coisas.

Depois, quando abro os olhos é que reparo que em cima da minha secretária jazem, incólumes, fotocópias e o Closer.

É violência, é emoção e é uma peça de teatro. --'

Conversas de Chá Verde

Logan Neitzel [Project Runway]

das receitas e dos remédios

Preciso de algo para este músculo pendurado aqui no meu peito que dói de vez em quando. Quando uma batida é mais forte de que a anterior. Quando cai e rebola. Quando parte. Quando dói ao mesmo tempo em que pensa que é parvo, parvo e devia era estar feliz, feliz.

Não há uma mezinha ou um remédio qualquer?

O sono não traz canções de embalar, traz sonhos que prometem mundos e fundos e o acordar torna-se disforme. Já não sei o que é estar bem.

Sou como o Variações. Só estou bem onde não estou. Só quero o que nunca vi, porque nunca estou saciada. Quero sempre mais, mais, mais.

E quem tudo quer, tudo perde.

E quem espera, desespera.

Falar por Meias Palavras

Diz-se que uma imagem vale por mil palavras. Para mim é o gesto.

O gesto de sorrir. O gesto de dar a mão. De abraçar. De mimar. De dizer 'não gosto de ti' a sorrir. De estar na penumbra de uma sala e perceber nos olhos do outro que o que está diante de nós não nos sustém.

Há gestos que nos desassossegam. Palavras que nos desassossegam. Sonhos. Pensamentos. Músicas. Imagens. Vozes. Gestos.

Pantomima do corpo que abraça a escuridão que não promete mais nada do que breves momentos de um falso sossego. Afogamos o nosso verdadeiro ser, para que ele não veja a crua realidade que a nossa vida possa possuir.

E construímos barreiras neste mundo. E vemos, vemos com as nossas câmaras de filmar o verdadeiro interesse da vida na nossa vida. E é a ver a vida dos outros em palco, a sentir as palavras deles a queimarem como um ferro no nosso sangue que a saudade se torna mais forte porque as coisas que nunca foram como nós gostassemos que tivessem sido.

Chegar ao fim do dia e perceber que o que sonhamos não passou de uma quimera, é o corte mais lacerante que pode ser feito no nosso coração.

Perdemo-nos, então, em nós próprios. Em múltiplos reflexos percebendo que até aí nos tínhamos vindo a enganar. Como quando se engana uma criança com um pequeno jogo de (in)verdades.

O mundo que julguei ser o meu mundo... Não o é.

É uma eterna procura pelo meu lugar, pelo lugar que sugue a energia do corpo como o sol suga o orvalho de todas as manhãs.

É sentir a palma da minha mão suada do nervoso miudinho de viver cada dia como uma promessa renovada de felicidade.

É lembrar-me do passado a cor-de-rosa, quando ele não o é. E pensar que o tenho guardado para sempre.

Ainda não sei qual é a minha saída deste labirinto. Mas tenho a quem dar as mãos para encontrar a saída.

É que nem é a queda, é mesmo o que Manzarra diz.

Eu não vi a queda em directo, mas estava a ver o vídeo até que reparei que no segundo 0:09, antes daquele salto muito estranho, o Manzarra diz:
  - Ai, F*dasse!

Nunca nos devemos rir das desgraças do outro,  logo eu não rio. É só mesmo do palavrão em directo.
Adoro. xD

Eu ando a 120 e esqueço-me das coisas!

Já levo dois aninhos de blogosfera.

Dois aninhos muito bons, cheios de posts altos e baixos. :P

Obrigada. :)

Lua[quase nova]Vermelha

Se bem se lembram, há uns posts atrás eu falei da nova série da Sic e quando li sobre a mesma apercebi-me logo das semelhanças com Twilight.

Ora, não disse nada até hoje porque quis ver se lia em algum lado que a Sic tinha alguma espécie de contrato com  a Summit que aprovasse as referências constantes ao filme. Acontece que ainda não descobri nada, mas após hoje ter sido assolada por uma valente dor de estômago após ter visto a série, vejo-me na obrigação de dizer que: SE AQUILO NÃO É PLAGIADO, PARECE BEM QUE O É!

Entre estes dois últimos episódios vi cenas a repetir o filme quase a papel-químico: desde a conversa no bar, desde o nome da personagem feminina principal (Isabel/Isabella), desde a parte em que o Afonso (nem sei porque é que, já agora, também não é ele, Eduardo) a salvá-la dos bad guys, desde a parte em que ela lhe pergunta o que lhe aconteceu aos olhos.

Claro que há pormenores que são mesmo portugueses, como o clube das virgens ou lá o que é, que mete dó. E há mesmo disso nas escolas portuguesas? É que também parece uma imitação dos Celibacy Clubs espalhados pelos liceus Americanos.

E há quem diga que sim, tem semelhanças ao filme, mas que o filme tem apenas uma hora enquanto a série dura vários episódios. E isso faz da série o quê? Uma inovação?!

Ah e tal lá porque os vampiros estejam na moda, não significa que Portugal tenha de fazer cópias rascas para animar as miúdinhas raparigas que andam loucas com o Edward.

Mas isto não é um crónica de apenas mal-dizer... E a série da Tvi?

Eu confesso: não vejo novelas da Tvi, não vejo morangos, nem vejo muita Tvi sequer, mas o Destino Imortal, que tive o acaso de assistir, é muito bom e até é pena ser uma mini-série.

Não deixa de ser fictício, mas tem uma quota parte de excelente criatividade.

Mas quem me tira The Vampire Diaries, tira-me tudo. É, sem sombra de dúvida, das melhores séries sobre vampiros. Leva-me quase, quase, a esquecer a Saga Luz e Escuridão, por ser muito mais cativante, emotiva e interessante.

E tem um Stefan. E um Damon. O que são pontos positivos.

A resposta.

... Sabes que estás doente quando te ligam da Leitura e sabes quem te está a ligar porque já conheces a voz de alguns funcionários.

E não, não foi o ... que me atendeu. x)

Exercício, I

1. Completa a seguinte frase:



Sabes que estás doente quando...


________________________________________________________________________________

resposta amanhã.

O Ponto Final.

Hoje disseste que gostavas de saber que o que sinto por ti é recíproco. Disseste que gostavas de dizer: eu sei que ela é uma das minhas melhores amigas [ponto final].

Mas eu prefiro as reticências, porque deixam sempre algo em aberto. E é assim que os nossos dias se passam, que as nossas aventuras acontecem.

Não acontecem e ponto final.

Acontecem e reticências...porque nunca sabemos o que vem de seguida.

E podem vir abracinhos, beijinhos, discussõezinhas, amuos... Mas nós continuamos aqui.

If we crawl

'till we can walk again

And we'll run

Until we're strong enough to jump

And we'll fly

Until there is no end[...]

<3 até partilharmos casa à beira de muitas lojas e da Leitura. :p

e o dia perfeito chegou. :P

lyrics: Chris Brown

do chocolate quente e croissants com manteiga.

Sair de uma aula em que vemos o nosso esforço recompensado, rir, distrair, brincar, beber um chocolate quente e pôr a dieta um bocado de lado... Porque o açúcar é preciso no meu corpo, num momento em que uma espécie de negritude de cansaço se espalha por aqui.
Acabar o dia a dizer que se adora o Obikwelu no autocarro. E querer conhecê-lo e apertar-lhe a mão que deve ser ENORME.

Hoje o meu ânimo subiu um bocadinho.

E teve direito a boinas da Zara e a edredons laranjas luminosos.