Já estou farta da chuva, do vento, do tempo cinzento. Preciso de umas blue sky holidays.
Hoje fui assaltada por um sem número de memórias que me foram trazidas aos olhos. E fiquei estupefacta ao ver como eu as tinha guardado já lá no fundo e já não me lembrava delas. Nem das pessoas.
E senti falta desses tempos.
Tempos esses em que me sentia viva e não amorfa dentro de um corpo pálido que teima em respeitar a lei do mínimo esforço. Tempos esses em que fazia tudo sem pensar duas vezes, em que não ficava desanimada, em que as pessoas não me desiludiam.
E perguntei-me o porquê de já nem me lembrar disso em concreto. Será que ando a pensar em demasia no que não devo? Ou ando a pensar sempre no mesmo?
Contrapondo com as minhas memórias de agora, estas são muito mais valiosas, mas uma pessoa faz-se pelas recordações que guarda, pelos erros que aprende a não cometer de novo, pelas lembranças...
O meu perfume de hoje é diferente. E o cheiro traz-me recordações, mas não consigo defini-las.
Preciso, muito, de alargar os meus horizontes e arranjar um escape deste cinzento que me revolta o estômago.
Xô, monotonia!
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