sexta-feira, 31 de julho de 2009

Noite(s) Sabática(s)

É exactamente isso que começa hoje na minha casa.
O meu pai decidiu mexer na caixa da tv aqui de casa e pum! não há televisão, ao que se prevê, o fim de semana inteiro.
A minha mãe anda aqui a cantar as músicas da rádio, que ligou entretanto, para se ir entretendo para não pensar que não está a ver as suas novelas preferidas. Eu cá continuo pela net e a agradecer o facto da tv da sala ainda dar Rtp2.

Haja cultura, senhores, haja cultura!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

E hoje...

.... foi dia de Ice Age 3!

Só posso dizer que já há muito que não chorava de tanto rir! Foi simplesmente 'fenomeno-genial', as inside jokes e os diálogos são super engraçados, já para não falar na tecnologia 3D que nos faz ver o filme por um outro ângulo, literalmente.
Adorei o Sid. Adorei o Scratch e a Bolota.
A Idade do Gelo é dos melhores filmes de desenhos-animados que se pode desejar.

domingo, 26 de julho de 2009

Introducing you to...

... Maria Mena


Trazida até mim pela minha maravilhosa, fantástica, caríssima Cosmo Girl, esta norueguesa iluminou o meu mundo por completo! A voz aliada às letras e à melodia de cada uma da sua música é capaz de me fazer escrever pela noite dentro.


Nevermind me, nevermind me
I'll just cast shadows on your walls
Nevermind me, nevermind me
My God I feel so small
Nevermind me, nevermind me
I'll just cast shadows on your walls
Nevermind me, nevermind me
I'll just let myself out.

[Nevermind Me]




Adoro. Adoro. Adoro.

Filmes de Fim-de-Semana

Marley and Me



Changeling


Se o primeiro filme me fez soltar umas boas gargalhadas e até algumas lagrimitas, o segundo fez-me arrepiar.
Marley and Me é um filme para ver em família, para reparar quão importantes se tornam os nossos animais de estimação e como é através deles que às vezes nos reerguemos.
Por outro lado Changeling chega mesmo a assustar uma pessoa que não tenha filhos, porque é um drama que se torna num medo real. E o facto de sabermos que é baseado numa história verídica acentua mais o receio de viver uma situação semelhante. Mas há que tirar o chapéu à Sra Jolie, a qual eu não gosto muito de ver actuar, mas que está, sem dúvida, fabulosa neste filme.

sábado, 25 de julho de 2009

Mood #5

Não é que tenha razões para estar assim, mas quando ouvi esta música senti que a tinha de partilhar.


All This Time, Maria Mena



You self destructive
Little girl
Pick yourself up
Don't blame the world
So you've screwed up
But your gonna be ok
Now call your boyfriend
And apologize
You pushed him pretty
Far away last night
He really loves you
You just don't always love yourself.

All this time
Ohhh all this time
You have had it in you
Just sometimes need a push
All this time
Ohhh all this time
You have had it in you
Just sometimes need a push

Think all the mean girls
That pulled your hair
Are barefoot now and
Pregnant there
And you write pop songs
And get to travel
'Round the world

All this time
Ohhh all this time
You have had it in you
Just sometimes need a push
All this time
Ohhh all this time
You have had it in you
Just sometimes need a push

So you've had some detours
Some stupid men
Now we know what not
To do again
Besides you lacked out
Finally

All this time
Ohhh all this time
You have had it in you
Just sometimes need a push
All this time
Ohhh all this time
You have had it in you
Just sometimes need a push

Pensamento Positivo

Hoje em dia há que se ter pensamento positivo para tudo o que façamos, eu acredito piamente que quando fazemos algo contrariados ou que não gostamos, nunca nos irá calhar bem porque não temos a disposição necessária e porque temos energia negativa.
Esta energia negativa vem, na minha opinião, de todo o lado - do nosso ambiente em casa, do nosso ambiente entre amigos ou para com nós mesmos.
E isto leva-me a pensar nos níveis de confiança: o que nos leva a entregar a outra pessoa? Não, não falo de coisas físicas, mas sim, desabafar, contar coisas só nossas.
Eu tenho um grande historial a nível de amizades que nem sempre correram bem, outras que sobreviveram e outras que eu tenho a certeza que irão perdurar. Porquê? Porque o nível de confiança aumenta de dia para dia e por cada momento que recordemos, sabemos que dia após dia, nós crescemos mais, compreendo-mo-nos mais e há-de vir o dia em que saibamos em pleno tudo pelo qual o nosso corpo e mente já passou.

E é preciso pensamento positivo no fim das coisas, claro, porque sem pensamentos positivos, sem nada que nos acalente o espírito a querer viver, não há absolutamente nada que nos faça sorrir.
Há umas semanas atrás eu não compreendia esta filosofia que se veio agora esbarrar no meu caminho, mas neste momento eu sei que preciso dela. E quero passá-la a quem eu sei que a irá aproveitar, porque essas pessoas no fim da minha vida, estarão sempre a meu lado.

E eu sei, sei no fundinho do meu coração, que será preciso um pensamento positivo sempre.
Não há maneira de nos irmos abaixo se houver uma luzinha, por muito pequenina que seja, que nos guie.
Há sempre saída.


Everything's behind you
But the hope still stands beside you
Living in every moment

Daniel Powter, Best of Me

sexta-feira, 24 de julho de 2009

E já que falamos em séries....


...Samantha Who? na Rtp 2 as 20:45.



A Christina Applegate está magnifica nesta série: Samantha é uma rapariga que ficou em coma depois ter sido atropelada e quando acordou não se recordava de nada. É vivendo amnésica que vai reaprendendo a viver e descobrir coisas sobre o seu passado.



ADORO.ADORO.ADORO.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

O Melhor do Mundo I, revisited

Estava eu no meu 12º ano quando as minhas noites de quinta-feira se modificaram, lembro-me tão bem de ler no JN sobre a estreia de um série que me tratava do mundo do sobrenatural...
E eu, pessoa que não gostava de ver filmes de terror, ficou com aquilo na cabeça. O mundo do oculto, do sobrenatural sempre foi algo que me chamou a atenção e, nessa noite de quinta, decidi começar a ver a tal série. Os primeiro episódios, confesso, via-os com o comando na mão, com o dedo no botão, pronto para mudar de canal.
Depois deixei-me disso e comecei a ver a série acompanhada da minha prima Didi através de sms e juntas começamos a ficar addicted naqueles dois irmãos.

A primeira temporada, fantástica, que me fez querer por mais quando terminou. Não era tão divertida como é agora, sim porque apesar de ser um bocado dark, às vezes dou comigo a gargalhar à custa do Dean e do Sam... Chegava a ter tardes de domingo em que via 5/6 episódios seguidos, porque quando acabou na Rtp2, começou a dar na Rtp1 depois do almoço e também dava no Axn.
Depois veio a segunda temporada muito mais apetitosa e uma terceira muito mais ardilosa.
E eu amava ver os episódios no escuro do meu quarto durante quase a noite inteira.
E apesar de a ter quase inteira no pc, não consigo deixar de ver a quarta temporada na Rtp2 actualmente, cujo fim ainda é um mistério para mim.
E por isso é ver-me fiel todas as noites de quinta-feira à tv para tremer mais um bocadinho só porque eu gosto.
Apesar de eu adorar a narrativa, eu amo a série porque é a única coisa de 'terror' que eu tolero e por muitos que estejam a pensar que eu só a vejo por causa do Jensen Ackles e do Jared Padalecki, amiguinhos, não é bem assim.
Eu ADORO o Dean porque me faz rir, porque tem tiradas fabulosas e ADORO o Sam porque eu acho que se fosse homem seria intelectualmente assim. 'Tá bem, também são muito giros e jeitosos e fofos e tal e coisa e no final eu gosto muito do Jared Padalecki. :P



*momento spn*

Ainda na onda do post anterior...


Henry Cavill e Evan Rachel Wood no filme Whatever Works.

Quero tanto, mas tanto, ver este filme! A minha Cosmo Girl falou-me nele há muito tempo, mas de cada vez que vemos esta foto, nós derrete-mo-nos completamente.
É que, pronto, deixa qualquer miúda mais sonhadora, completamente knocked out.
ai.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Casting para Príncipe Encantado II

Há muito tempo que o Sr. que se segue merecia um lugar destacado no meu blog. Uma vez que inicio hoje uma nova temporada de príncipes, minhas meninas, dêem as boas-vindas ao gentil e doce candidato número 1:



Henry Cavill


Para quem viu os The Tudors, Henry Cavill interpreta Charles [Chaaaaarles!], o duque de Norfolk. Entrou no Stardust e, ainda muito novinho, n'O Conde de MonteCristo.
É um actor multifacetado e a verdade é que a face do Henry é bem querida. :P

Resultados da Primeira Ronda do Casting para Príncipes

Demorei, mas cá está a votação dos Príncipes Encantados!
Como vêem, passam para a semi-final: Adam Brody (grande vencedor!); Hugh Jackman e Jackson Rathbone!






Ben Barnes 2 (5%)
Hugh Jackman
4 (35%)
Hugh Dancy
5 (12%)
David Janer
0 (0%)
Stefano Accorsi
0 (0%)
Justin Long
0 (0%)
Dermot Mulroney
1 (2%)
Jackson Rathbone
9 (23%)
Adam Brody
20 (51%)
Bruno Alves
4 (10%)
Outro [ainda estou à espera!]
6 (15%)

Obrigada pelos vossos votos!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Eu até queria...

.... escrever um post de jeito, mas só me saem barbaridades!
Para terem noção, neste momento a minha cabeça pensa:

Se o Carlos Castro fosse mais novo, mais magro e loiro seria o Perez Hilton português.

Hoje fui às compras, o que resulta sempre numa óptima terapia, mas agora, sentindo os músculos moídos das minhas pernas, queria apenas dizer:

Damn you Ikea! [em sueco, já agora!]

I'm tired, canta a minha fabulosa Adele no meu computador.
Está ela e eu, que queria chegar à cama e adormecer logo, em vez de andar para ali às rodas a sonhar com o Tomé dos MCA e com Batmans e com teatros.
Cada vez me convenço mais que sou um ser único, modéstia à parte, e a Adele canta agora que é uma daydreamer.
Eu acho que consigo ser mais do que ela.
Mas é apenas uma estimativa.

sábado, 18 de julho de 2009

Just Like Heaven


ADORO este filme.
É tudo: simplicidade, amor, luta, sonho e lágrimas.
Uma história de amor beyond o nosso imaginário, para lá das normas que ditam um romance.
Parece que ultimamente só vejo filmes que incitam a bater sempre na mesma tecla, a acreditar que há pessoas que estão marcadas para ficarem juntas e que, juntas, podem erguer o mais belo dos sentimentos.
Sim, eu sei, óculos cor-de-rosa pendurados na ponta do meu nariz.. E o pior é que eu tenho uns óculos purple, cujas lentes dão à vida uma tonalidade rosa...
E a dupla Witherspoon-Ruffalo resulta muito bem.











[Estou muito tentada a fazer uma rubrica duplas de sucesso, vamos a ver.]

The Lake House

Lembram-se disto?


Pois é, sounds like que a Rtp fez o favor de me dar uma noite de sexta-feira bastante simpática, depois do percalço do outro dia e estive até agora a ver A Casa da Lagoa acompanhada pela minha Cosmo Girl. :)
Juntas sonhamos, comentamos e suspiramos pelos belos momentos do filme. E rimo-nos muito dos acasos que apareceram ao longo da acção e, que são, de facto, absolutamente surreais.
Aliás, como tudo na nossa vida!
E após ter visto a dupla Reeves-Bullock, apraz-me dizer que eles são, sem dúvida, a minha dupla preferida da 7ªArte!
Quanto ao filme adorei o facto de me ter colado logo ao ecrã, claro que aqui a culpa é minha, porque eu tenho a mania de encontrar pedacinhos de mim em qualquer história de amor cinematográfica. E adorei cada pormenor, cada detalhe, cada pedacinho da história que fez o meu coração bater mais acelerado.

Kate: It's not meant to be.
Alex: No, don't say that. Something must've happened.

E porque me fez acreditar que nunca devemos duvidar do futuro, que aquilo que sempre quisermos irá acontecer de uma forma ou de outra.
E que não, que a vida não passa sem que ninguém espere por nós.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Quotes(7)

"I hate the idea that I can't be honest about how I feel about things because it's going to piss somebody off who feels differently. That seems preposterous to me."

Katherine Heigl


ADORO-A!


segunda-feira, 13 de julho de 2009

Depressed!

Lembram-se dos Blue?

Os Blue foram a minha panca musical durante muito tempo. Tenho os cd's todos deles, ainda sei as músicas de cor e, de vez em quando ainda que as oiço. Aliás, há dias em que oiço os cinco álbuns seguidos.
Adorava-os a todos, mas, pronto, há sempre um preferido. E eu adoooooorava o Duncan:

E esta pessoa veio a público dizer que é bissexual. --'
Nada tenho contra homossexuais, ou bissexuais, ou transexuais. You name it. Aliás, sou defensora de direitos iguais para todos neste mundo.
Mas vá, convenhamos, porque é que em todas as bandas dos 90's há-de vir agora um elemento mostrar a sua verdadeira sexualidade? hum hum?

Pronto, agora ficam as duas equipas a ganhar. Cá para mim, o Duncan é mesmo boa pessoa. Isto é só para alegrar todos, mas mesmo *todos* os fãs.

*suspiro*

domingo, 12 de julho de 2009

Atonement




Cecilia Tallis: Robbie...
Robbie Turner: Cecilia...
Cecilia Tallis: I love you.
Robbie Turner: I love you.



Tenho andado numa onda de ver filmes britânicos e românticos.
Entre o Becoming Jane e o Atonement despertaram em mim tantos sentimentos diversos que ainda vou mastigando pequenos pormenores dos dois filmes...
Quanto ao Atonement tenho de confessar que não chorei, mas que fiquei, de facto, boquiaberta com o filme - porque é a vida, tal como ela é verdadeiramente. As coincidências são coincidências, mas para resultarem como esperado, é necessário que nós tomemos o nosso lugar. A palavra dita jamais pode ser repetida porque a oportunidade fica perdida e, antes de a proferirmos, não nos podemos esquecer que pensar primeiro é essencial.
Não há nada melhor que medir as nossas acções e, com elas, as nossas palavras. Para que mais tarde não tenhamos que expiar os nossos pecados ou a nossa culpa.
Para ressentimento já basta os nossos sentimentos de arrependimento quando não fazemos aquilo a que nos dedicamos.
E não há pior sentimento que esse.

As Mulheres Arrasam!

Nas últimas duas horas fui capaz de estar ao computador a preencher um documento importante, arrumar o quarto e fazer um bolo de bolacha de caramelo!
Hum?!
Só prova que as mulheres são seres especiais e que conseguem fazer mais que uma coisa ao mesmo tempo sem problemas.
Claro que hoje já tive os meus chliques interessantes, mas pronto, não conta para a história.

Agora, licença, que vou ver o Atonement. :)

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Sol, Sal, Sorrisos.

Aos poucos e poucos vou-me descobrindo de novo e lembro-me que tudo o que eu desejei há alguns meses atrás se está a concretizar agora mesmo.
Ele é acordar cedo com uma vontade indómita de ir para a praia; é ir pelo caminho a cantar com os meus a música do Café da Manhã da RFM (
Cri Cri Cri Cristiano Ronaldo); é cantarolar a música em espanhol o dia todo na praia; é apanhar sol; é correr para o mar e embater nas ondas; é ver os surfistas; é brincar na areia; é ver o sol a abrir-se durante a manhã e o sol a pôr-se; são fotos; milhões de fotos; e um cansaço doce no final do dia que me faz adormecer no sofá a ver televisão.
Depois, pronto, acordo e estou de novo no meu mundo. No meu mundo que faz uma espécie de pausa enquanto estou fora, porque na verdade, eu estava mesmo a precisar de um break sem kit-kat. Com sol - muito sol -, água salgada -muito salgada- e muitos sorrisos.
A minha vida é um misto de emoções e eu gosto.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Just Because I'm Losing, Doesn't Mean I'm Lost. (*)

Karma is a bitch, é frase que mais me atola a mente neste momento.

Como é que é possível que eu, pessoa que adora dormir, me ter levantado às 8h da manhã para ir para a praia, ter passado um belo dia a tostar o lombo, ter renovado as vistas e chegar a casa e levar com um balde de água ainda mais gelada que a marítima?
Pois é, amiguitos, já a Alicia Keys e o Justin Timberlake o cantaram, mas o problema é que, olhando bem, eu sou uma pessoa de bem. Não faço mal a ninguém, não cometo crimes, não desejo mal, não minto em profundidade, não faço nada. Sou uma mosquinha morta, mas só a esse nível vá, e depois acontecem-me coisas surreais de ficar de cara à banda.

Agora que escrevi isto sinto-me um bocado culpada, porque me dei conta que há pessoas por aí que, se calhar, estão pior que eu... Mas caramba, não me podem recriminar! Não me podem recriminar principalmente porque eu só tenho esta vida, porque neste momento estes são os meus problemas, neste momento e depois de muita choradeira até já consigo fazer piadas.
Mas que o karma é fodido é.

Que me desculpe o Miguel Esteves Cardoso, mas tem dias que o karma é bem pior que o amor.

(*) Lost, Coldplay

As lágrimas ainda rolam pela minha face.


Becoming Jane, 2006

Tom Lefroy: I have no money, no property, I am entirely dependent upon that bizarre old lunatic, my uncle. I cannot yet offer marriage, but you must know what I feel. Jane, I'm yours. God, I'm yours. I'm yours, heart and soul. Much good that is.

Jane Austen: Let me decide that.

Tom Lefroy:What will we do?

Jane Austen: What we must.

(...)


Jane Austen: Could I really have this?
Tom Lefroy: What, precisely?
Jane Austen: You.
Tom Lefroy: Me, how?
Jane Austen: This life with you.
Tom Lefroy: Yes.

(...)

Tom Lefroy: What value will there ever be in life, if we are not together?

(...)

Jane Austen: [reading Pride and Prejudice] "She began now to comprehend that he was exactly the man who, in disposition and talents, would most suit her. His understanding and temper, though unlike her own, would have answered all her wishes. It was a union that must have been to the advantage of both. By her ease and liveliness, his mind might have been softened, his manners improved, and from his judgment, information and knowledge of the world, she must have received benefit of greater importance. But no such happy marriage could now teach the admiring multitude what connubial felicity really was."

terça-feira, 7 de julho de 2009

Prometo que este vai ser o último post sobre Ele.

Há um ano atrás iria começar um dos meus dias mais felizes de sempre. Aliás, há um ano atrás o meu Verão foi completamente surreal graças a ele.
Pensar que tudo começou numa noite em que nada apontava para que a minha vida desse ali um salto, que ele provocou sem saber, e que nessa noite, eu viria para casa algo mudada, algo tocada por um não sei quê de mágico que estava, nessa altura, a modificar todo o futuro que eu teria pela frente.
Ainda me lembro da viagem de autocarro para casa a pensar nele e a tentar raciocinar sobre o que tinha acontecido. Pior, é que se não é compreendia na altura, não consigo, de todo, compreender agora.
Será possível alguém, que não conhecemos, que não sabemos quem é, ser capaz de nos transformar de uma hora para a outra? Será, aliás, que uma pessoa seja capaz de nos conquistar apenas e só pela magia que transmite?
Nunca quis dizer que estivera apaixonada, não, simplesmente levada por admiração nunca antes vista, que me fazia sorrir sem qualquer razão, que me fazia querer estar ali todos os dias, que me fez crescer e começar a gostar imenso de uma arte que nunca pensei vir a amar e a precisar tanto.
Mas sinto que isto deve ter um final. Amores assim não são compreendidos por ninguém.
É toda uma magia, um amor que tem tanto de platónico como de algo para o qual ainda não inventaram o nome. E é sempre bom pensar que sofremos de algo para o qual ainda não inventaram o nome, faz-nos sentir especiais.
Penso que, no final disto tudo, destes 365 dias, me sinto apenas cansada. Cansada de sonhar com ele, cansada de o ver em qualquer lado através de uma música, de um número, de um nome. Cansada de estar à espera que ele apareça de repente e...nada.
E esta espera torna-se exasperante para alguém que confia plenamente na vida e que esta um dia será um girar de emoções únicas.
Mas nem tudo é mau, porque ao mesmo tempo que me a presença dele me falha, a verdade é que só ele me podia enriquecer tanto como enriquece.
Porque só ele me podia fazer feliz como eu fui em duas noites. Só ele me sabe inspirar para escrever. Só ele me soube apaixonar e electrizar por um palco. Só ele me faz passar noites em branco frente ao computador a desesperar por que ao olhar uma foto não sabia se havia de rir ou chorar.
Ele há-de ser o meu fim, quero acreditar, mas até lá tenho uma longa estrada a percorrer até que ele seja a resposta.
E quero que seja uma estrada de tijolos amarelos para que ele seja o meu feiticeiro de OZ e, para isso, um dia hei-de ter os meus sapatinhos vermelhos.

Está na hora. Está na hora de acreditar que ele não passa de uma memória, de um momento que se prolongou e ao qual eu dei importância demais. Mas tudo me levava para isso, não fui eu, ele é que veio ter comigo sobre as mais variadas formas! E que havia eu de fazer? Ficar parada e deixar passar ao lado?
Tem dias em que acordo e penso o que é que ele estará a fazer. Tem dias que acordo quase desesperada por ele estar tão perto, mas tão longe da minha vida.

É por isso que está na hora de o largar, de viver a minha vida e tentar esquecer que ele não é a minha felicidade e, que um dia, eu hei-de ter o meu sonho. O meu first love à séria.
Hei-de ter sempre de voltar à carga, sempre, porque podem-me pedir que me deixe de contos, de histórias, do make-believe... Mas não me peçam que me desligue dele, por favor, porque de uma forma ou de outra foi ele que me moldou sem saber. E, por isso, não o posso deixar aí sem um olhar que brilhe enquanto ele faz aquilo que melhor sabe.
Eu não existia enquanto Catarina de hoje se eu não soubesse que ele existia e por isso hei-de estar sempre na prenumbra de uma cadeira a olhá-lo.
Sempre, como se fosse da primeira vez.

Goodbye, my almost lover
Goodbye, my hopeless dream
I'm trying not to think about you
Can't you just let me be?
So long, my luckless romance
My back is turned on you
Should've known you'd bring me heartache
Almost lovers always do



E não, não me peçam para explicar o inexplicável...




#Lyrics Almost Lover, A Fine Frenzy

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Encontraram hoje o Amor da vossa vida?

Eu não!



Em contrapartida encontrei uma farmácia com PENICOS em saldos. Algo que é muito importante hoje em dia, não haja dúvida.


A não perder na praça da Batalha.
Porque a Batalha é um mundo. E que mundo.

domingo, 5 de julho de 2009

" Ice Age 3 is expected to be hot " (*)



Quero ver!
Não há filme de desenhos animados que mais me faça rir. Escusado será dizer que adoro o Sid. :P






(*)palavra de imdb

sábado, 4 de julho de 2009

É sempre a mesma coisa.

Ontem o relógio marcava as 3 horas da manhã e eu estava na cozinha, completamente levada pelo Big Fish do Tim Burton e, com coisas para fazer hoje de manhã, continuei a ver. Pelo menos até as 3h15min, que foi quando ouvi uma das frases da minha vida.



They say when you meet the love of your life, time stops, and that's true. What they don't tell you is that when it starts again, it moves extra fast to catch up.

Senior Edward Bloom, Big Fish



Depois achei que seria ir melhor dormir sobre o assunto e decidi alugar o dvd para ver o filme hoje. Sempre estou mais desperta e menos dada a lembranças que teimam em andar por aí, quais espectros fantasmagóricos presos nas esquinas do meu quarto que guarda as minhas lembranças.
E a minha vontade é calar as minhas mãos para que não digam mais nada, para que cada movimento condense apenas uma memória de cada vez. Está quase.
Uma dia fico curada deste mal.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Ontem foi um dia do caraças.

Ultimamente os meus dias nem parecem dias, parecem horas longas que se repastam do meu espírito devassado por este je ne sais quoi que o tempo parece exalar.

Então é ver-me levantar da cama muito lentamente, cheia de marcas na cara que se assemelham a cicatrizes, sem vontade de sequer pensar no que vestir. O que, no meu caso, é um algo um bocado complicado porque não tenho um santo corpo onde qualquer trapinho brilha.
Depois é ver-me a sonhar acordada com diversas coisas, desde parvoíces idiotas a idiotices mesmo parvas sem explicação.

Eu não sou uma pessoa dada a rotinas. Sempre que começo algo, raro é o que continue durante muito tempo e, cada vez mais se acentua essa tendência.

Ontem fui passear para a Baixa sozinha, sentia-me como se estivesse dentro de uma bolha de melancolia e ao passar o Majestic, fiquei lá especada a ouvir o piano que tocava.
Quase me apeteceu deitar no chão e ficar ali até de noite, a ver as pessoas passarem dentro da suas bolhas, cada uma com a sua vida, cada qual com o seu problema.

Quando acordei do transe desci a 31 de Janeiro e meti-me no comboio.

E na minha retina ficou gravada a imagem que o vidro do comboio me devolveu quando estava a olhar para o rio. Nunca antes na minha vida tinha visto uma olhar tão triste, tão afastado, tão irreal.
E era o meu.

Prova Irrefutável de como uma Mãe (não) conhece a Filha



Eu: Ai mãe foi o delírio hoje! Fui à baixa e calhei de ir à Fnac...

'inha Mãe: Humm. (som-vocal-de-mãe-que-sabe-que-a-filha-se-perde-em-qualquer-livraria-e-que-quando-vai-a-qualquer-lado-com-livros-tem-basicamente-de-arrastar-a-filha-pelo-braço.)

Eu: Comprei o livro da Pipoca na Livraria Leitura (sim, a minha mãe sabe quem é a Pipoca), mas decidi ir à Fnac...

'inha Mãe: Hum hum. (som-vocal-de-mãe-que-sabe-o-que-está-para-vir-e-que-tem-que-ver-com-mais-livros-que-anseia-por-exterminar-do-quarto-da-filha-que-já-não-tem-mais-espaço-para-os-colocar).

Eu: E tinha lá o Twilight em inglês. Estive quase para o trazer. Sabes, é que quero ler em inglês...

'inha Mãe (pisca os olhos duas vezes, respira fundo e diz:) MAIS LIVROS?! MAS...MAS... JÁ NÃO TE CHEGA OS QUE TENS? E AINDA PARA MAIS TENS ESSES LIVROS EM PORTUGUÊS! NÃO DIZ O MESMO EM INGLÊS?

Eu: Sim, mas é diferente.

'inha Mãe: 'Tá bem. Olha, hoje sonhei que tínhamos ido ao teatro.




[Pois, eu sei, este post devia ter antecedido o outro. Mas eu sou do contra, e agora? ]

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Prova Irrefutável de como uma Mãe conhece a Filha



A minha mãe hoje sonhou que estávamos a assistir a uma peça de teatro.












[e a minha mãe não sabe que eu morro de saudades daquele lugar. o que é um bocado parvo, mas deixa lá, eu gosto.]

Não.

Não.
Não me apetece dizer em como um dia vou dar em doida.
Não me apetece dizer que já não me conheço.
Não me apetece repetir as mesmas ideias.
Não me apetece dizer em como um dia vou entrar em parafuso.
Não me apetece dizer que todos os dias me sinto bem comigo.
Não me apetece dizer em como agora não me sinto bem no meu corpo.
Não me apetece dizer que me preocupo demais. Nem que stresso demais.
Não me apetece dizer que a minha vida não tem solução.
Não me apetece estar no pc.
Não me apetece estar na cama.
Não me apetece ler. Nem ir ver televisão.
Não me apetece estar calada.
Não me apetece falar.
Não me apetece dizer que sinto o meu coração a arder.
Não me apetece dizer que se não é o coração, é outra coisa qualquer que causa um tédio inesgotável.
Porque no fundo cada vez mais acho que crio um mundo só meu e meu.
Em que só entra quem eu quero. Quem eu não quero também entra, porque não sou capaz de erguer fronteiras.

E se um dia um desejo meu se realizasse? Será que ia ser feliz?
Tenho para mim que ninguém é feliz com o que tem, nem com o que não tem.
Somos felizes com as aspirações que criamos.
E nada nem ninguém nos tira isso.
Depois é ver-nos aí pelos cantos a clamar piedade à nossa racionalidade porque apenas queremos ver a vida como ela é.
Neste mundo nada é perfeito, meus amigos, mas não percebo porque raio inventaram a palavra se a não podermos usar.
De que adianta?
Não vale a pena. Hoje já esgotei o meu stock de qualquer-coisa-que-não-sei-bem-o-que-é-mas-que-me-faz-sentir-bem.
É o sono a falar.


After all, we are all existencialist kiwis.