Eu não gosto de sextas-feiras. São o fim da semana, a mim não me prometem um dia descanso a seguir, mas significam o fim de mais uma semana da minha vida.
O fim. E já que falamos em finais, deixem-me contar-vos uma história:
Há uns quatro anos atrás o destino uniu num lugar de azul-escuro algumas pessoas que se iniciavam numa nova vida. E mostrou-lhes um mestre.
E o tempo foi passando e o carinho crescendo. T-shirts rasgadas, lágrimas, capas traçadas, vidas académicas, um ano seguinte de suor, dor e lágrimas. O amor ao vestir de preto a crescer cada vez mais, com uma intensidade que se acentuava pelas pessoas que continuavam a nosso lado. Que nunca nos viraram as costas. Pessoas que nos salvaram. Pessoas por quem nutrimos um amor maior cuja definição não vem no dicionário. E tudo isto num lugar onde nunca nos sentimos sozinhos.
Ao longo destes quatro anos tu conquistaste-nos. E nós, provavelmente, não fomos capazes de pagar na mesma moeda. Mas foi o carinho por ti que nos uniu a todos de uma forma transcendental nos últimos dias. Se tu és o nosso PAI, eles são todos meus irmãos.
E aquele dia, aquela sexta-feira, ganhou um sabor muito diferente. Porque o Ad Aeternum respirou-se e transformou-se num laço que nos uniu a todos e todos eternizamos aquele momento nas nossas mentes. E quando falo em todos, englobo também o N. e o B. que são muito especiais, cada um à sua maneira.