segunda-feira, 26 de abril de 2010

Coelho(s)

Eu não gosto de sextas-feiras. São o fim da semana, a mim não me prometem um dia descanso a seguir, mas significam o fim de mais uma semana da minha vida.
O fim. E já que falamos em finais, deixem-me contar-vos uma história:

Há uns quatro anos atrás o destino uniu num lugar de azul-escuro algumas pessoas que se iniciavam numa nova vida. E mostrou-lhes um mestre.
E o tempo foi passando e o carinho crescendo. T-shirts rasgadas, lágrimas, capas traçadas, vidas académicas, um ano seguinte de suor, dor e lágrimas. O amor ao vestir de preto a crescer cada vez mais, com uma intensidade que se acentuava pelas pessoas que continuavam a nosso lado. Que nunca nos viraram as costas. Pessoas que nos salvaram. Pessoas por quem nutrimos um amor maior cuja definição não vem no dicionário. E tudo isto num lugar onde nunca nos sentimos sozinhos.



Ao longo destes quatro anos tu conquistaste-nos. E nós, provavelmente, não fomos capazes de pagar na mesma moeda. Mas foi o carinho por ti que nos uniu a todos de uma forma transcendental nos últimos dias. Se tu és o nosso PAI, eles são todos meus irmãos.
E aquele dia, aquela sexta-feira, ganhou um sabor muito diferente. Porque o Ad Aeternum respirou-se e transformou-se num laço que nos uniu a todos e todos eternizamos aquele momento nas nossas mentes. E quando falo em todos, englobo também o N. e o B. que são muito especiais, cada um à sua maneira.




Tu construíste-nos uma casa. Deste-nos um lar. Um lugar cheio de memórias.
Esta história não tem um final feliz, mas sim um final em aberto. Porque te gritamos de pulmões abertos um ATÉ BREVE eterno.



2006/2007

1 comentário:

GR disse...

As minhas fitas eram exactamente da mesma cor.

; )