sábado, 29 de novembro de 2008
É letra, era som, fosse sonho...
Caricato.
Next Stop:
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
domingo, 23 de novembro de 2008
Manhãs de Outono
Oh niilista sedução,
Teu corpo ardente em paixão.
Que me consome o fogo do amor,
Que teu doce veneno emprega com tamanho ardor!
A solução é problema de memória,
Já não são precisas mãos para fazer história!
Que a saudade que o vento embarga,
Não tarda já cá não está.
E o que foi, jamais será!
Que a suavidade com que respiras, teu hábito das vestes despidas. Que a nudez do teu espírito é pura e o teu corpo racional não muda. O desassossego com que empregas teu viver deixa de ser teu assim que o vês, pois passa a ser de todos os que te lêem. Frases abjectas, dejectas, objectas brotam da minha fronte mental. E eu impávida, serena e queda permaneço no mesmo lugar. A ver a vida com as palavras...a passar.
# Não tenho tido tempo, nem vontade (se é que posso dizer assim) de escrever.As palavras nadam [literalmente] na minha mente, mas a dificuldade está em transpô-las para uma folha de papel.A verdade é que a manhã do meu Sábado começou assim: um pouco dispersa, mas inspiradora. :)
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Daydreamer
Acordo de manhã, depois de uma noite a sonhar, e vou a sonhar na viagem de autocarro. À tarde sonho em como é que o meu dia podia acabar e à noite...sonho.
Eu sei que é mau, sei, é como se vivesse numa quimera permanente, a qual, por mais que me debata, me clama pela emoção que neste momento está muito acima da razão.
Indago-me sobre o que seria de mim se estivesse viciada na minha realidade, se apenas visse aquilo que está a frente dos meus olhos: o que não me sorri mesmo que seja cinzento; o que parece impossível se eu não lutar; como se o infinito passasse a ser finito. Para sempre.
Decerto murcharia qual flor sem sol, qual doce sem sal, qual vida sem respiração.
Não consigo evitar estes momentos mais em baixo que surgem assim de repente, não, porque me apanham despercebida, sem armas, sem força, arrasada por uma força invisível que segrega o pensamento mais feliz.
É o passado. É o presente. Talvez seja o futuro.
Nenhuma opção me convence, porque eu sei que no fundo o problema é meu. Sou eu o entrave para a minha própria paz, para o meu próprio remédio.
Continuo nesta busca imperfeita pelo meu mundo que eu sei que não existe, mas no qual não me canso de acreditar.
E dói como um punhal que se crava lentamente na pela mole e fresca de uma manhã, mas eu reúno forças (por mais mínimas que sejam) e levanto o ego por mais um dia. A ver se melhora.
Mais tarde leio estes textos que saem nestas horas e pergunto-me sobre quem verdadeiramente serei: não sou tão intensamente melancólica, muito menos pessimista, mas nem sempre o meu lado positivo vence.
E eu fico de rastos agarrada ao fio dependurado do último sonho que tive e que me fez acordar a sorrir.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Silêncio
Razão? Trabalho para fazer até hoje sobre William Faulkner e as personagens de As I Lay Dying o que siginfica mooooontes de trabalho.
Vi-me mergulhada em papéis que me sugavam até ao tutano e me retiraram inspiração e, acima de tudo, tempo.
Porém, já passou! A nuvem negra já lá vai a apresentação em FNA correu pelo melhor.
:D
E logo à noite espero regressar com um post querido e fofo porque a minha inspiração já me está aqui a soprar ao ouvido.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Monty Phyton - Best Of Britain Week '08
Some things in life are bad
They can really make you mad
Other things just make you swear and curse.
When you're chewing on life's gristle
Don't grumble, give a whistle
And this'll help things turn out for the best...
And...always look on the bright side of life...
Always look on the light side of life...
If life seems jolly rotten
There's something you've forgotten
And that's to laugh and smile and dance and sing.
When you're feeling in the dumps
Don't be silly chumps
Just purse your lips and whistle - that's the thing.
And...always look on the bright side of life...
Always look on the light side of life...
For life is quite absurd
And death's the final word
You must always face the curtain with a bow.
Forget about your sin - give the audience a grin
Enjoy it - it's your last chance anyhow.
So always look on the bright side of death
Just before you draw your terminal breath
Life's a piece of shit
When you look at it
Life's a laugh and death's a joke, it's true.
You'll see it's all a show
Keep 'em laughing as you go
Just remember that the last laugh is on you.
And always look on the bright side of life...
Always look on the right side of life...
(Come on guys, cheer up!)
Always look on the bright side of life...
Always look on the bright side of life...
(Worse things happen at sea, you know.)
Always look on the bright side of life...
(I mean - what have you got to lose?)
(You know, you come from nothing - you're going back to nothing.
What have you lost? Nothing!)Always look on the right side of life...
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Momentos OMG #5
*Chegar a casa depois de um dia cheio de altos e baixos, ligar o candeeiro do quarto e a lâmpada estourar e tentar organizar estudos de faculdade para amanhã.
No meio disto tudo, o que é que o meu pai encontra na cozinha?
Isto:
Eu fiquei parva a olhar para este pedaço de papel.
Para: Ana Catarina nº1/6ºA"
Incrédula perguntei à minha mãe quem seria este Daniel, até porque o horário não era meu (não tinha Fisico-Quimica no 6ºano, certamente) e, pelo que percebi foi esse Daniel que fez o horário para mo entregar. Ora, eu realmente lembro-me de uma paixonetazinha que tive por um Daniel nesta altura dos meus doze anos, mas eu juro que não sabia da existência disto!
Será que ele fez o horário de propósito para mim? Será que foi uma brincadeira?
Eu voltava atrás no tempo para descobrir. Agora resta-me guardar o papelucho, porque nem que esse Daniel passe por mim, eu já nem o devo reconhecer... Sim, porque eu estava no 6ºano decorria o ano lectivo de 1998/1999... Sou muito velha portanto.
--'
terça-feira, 11 de novembro de 2008
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
A minha consciência tem a consciência pesada (*)
Estou farta de dar e não receber.
Ou pior: receber aquilo que não deveria receber.
Estou irritada por ter de sorrir em vão.
De ter de sentir um sorriso inexistente.
Estou farta de acreditar sempre no mesmo mesmo sonho.
Estou cansada de sentir e de não existir ninguém que me dê algo em troca.
Reflexo meu. Vivo.
Reflexo meu. Morto.
Reflexo de quem fui, um dia.
(*)Lancelote Gobo, in O Mercador de Veneza de William Shakespeare (TNSJ - 9 de Novembro de 2008)
O Mercador de Veneza
NENHUM AMOR INTEIRAMENTE INOCENTE .'
Confiante fui assistir à peça pela qual já ansiava desde Setembro e, apesar de já levar comigo expectativas acima de um limiar de genialidade, a verdade é que fui surpreendida por todo este mundo teatral. De novo.
A peça é, realmente, uma obra fenomenal: a execução e a interpretação são de tal maneira óptimas que eu fui mais uma vez transportada para todo aquele manifesto Shakesperiano.
Sofri, por assim dizer, da mesma melancolia que António expirava a cada palavra. Vivi e respirei o mesmo amor que Bassânio prestava à sua tão querida amada. Estive lado a lado com Grazziano na defesa pelo amigo. E estive contra Shylock impiedoso, sem compaixão que me tolheu a mente quando pensei que, realmente existem pessoas assim, com a mesma falta de piedade.
Ao longo da peça têm lugar também uns acentos cómicos que, não me deixaram ser absorvida por completo numa atmosfera melancólica em muito transmitida por palavras que me sopram ainda nos ouvidos da mente.
Os meus olhos brilharam durante duas horas e meia seguidas.
Sobriedade. Aparência. Amor. Melancolia. Honestidade.
São palavras que um espelho baço e oníroco retem em cima daquele palco ao xadrez que, por si só, põe 'em xeque' a vivência humana.
A vivência que perpetua os valores que um mundo e uma sociedade outrora nos impuseram e que jazem presos em cofres de grande ou pouco valor.
Para viver há que saber escolher o correcto.
sábado, 8 de novembro de 2008
Uma tarde de vida no Oeste (*)
" Eyes, like a sunrise/
Like a rainfall/
Down my soul/
And I wonder, I wonder why you look at me like that/
What you're thinking/
What's behind/
Don't tell me, but it feels like love. " (**)
Evergreen
É o que dá limpar a estante e encontrar lá cd's que já nem pensavamos que existissem e que estivessem em bom estado.
São marcas de um passado tão nosso que, quando ouvimos as músicas nos lembramos exactamente de como nos sentíamos quando as ouvíamos.
Bem fundo.
(*) Westlife
(**) É um pouco exagerado, vá...
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Espaço Musical IX
Sabrina Salerno_Boys Boys Boys
Não, esta não é uma música que me inspire a qualquer coisa. É sim, por outro lado, uma música que nos dava para o nosso lado parvo (sim, nosso, porque foram duas pessoas que me mostraram esta 'música'). =p
Devo agradecer à Sabrina o facto de eu ter constatado que todas as mulheres que cujo nome termina em '-ina' têm atributos, diga-se, vantajosos!
hahaha * . *
Momentos OMG #4
Iamos pela rua a cantarolar a música e eu não me lembrava de um 'frame' que tinha aparecido, até que, de repente, a imagem me saltou à mente.
Disse, então, em voz alta:
'Ah! Oh Manas, era quando aparecia o macaco a rir-se!!'
Quem estava na minha frente nesse momento?
O MACACO, líder dos Super Dragões.
É o que eu digo... --'
terça-feira, 4 de novembro de 2008
E se não houvesse amanhã?
A sério que sim.
Já não sei para onde me virar, acredito que cultivei trabalho no meu quarto que está aproveitar para crescer e se multiplicar.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Ser Optimista é Bom e Recomenda-se
Confesso que sorri com este meu teclado e acreditei que se o mundo todo tivesse esta minha postura muitas guerras não se tinham dado.
Mas é claro:
Fiquei feliz.
Aliás eu estou sempre feliz.
Custa, claro que custa, mas há que levar a vida na boa, secar umas lágrimas e engolir uns sapos.
Acreditar que no final do dia somos sempre nós e, aí, a recompensa será sempre maior.
E eu sou sempre a CATARINA.
Reflexão Lunar III
domingo, 2 de novembro de 2008
Quotes (2)
"ALL I KNOW IS, IF YOU DON'T FIGURE OUT THIS SOMETHING, YOU'LL JUST STAY ORDINARY, AND IT DOESN'T MATTER IF IT'S A WORK OF ART OR A TACO, OR A PAIR OF SOCKS! JUST CREATE SOMETHING...NEW,AND THERE IT IS, AND IT'S YOU, OUT IN THE WORLD, OUT SIDE OF YOU AND YOU CAN LOOK AT IT, OR HEAR IT, OR READ IT, OR FEEL IT... AND YOU KNOW A LITTLE MORE ABOUT... YOU. A LITTLE BIT MORE THAN ANYONE ELSE DOES... "
Hillary Swank as Holly Kennedy,
in P.S. I Love You '07
Obrigada! =D
Quotes (1)
Heath Ledger as Joker,
in Batman '08
I've got a soul, but I'm not a soldier (*)
I'VE GOT A SOUL, BUT I'M NOT A SOLDIER
Oiço vozes distintas no escuro que ordenam e o meu olhar acompanha uma lágrima que corre da minha para a tua mão. Apertas-me com força e não me deixas partir por mais que me debata.
É um escuro que me engole, que me faz perder na inevitabilidade da vida que já não suporta o eco da minha voz perdida nos longos minutos que fizeram parte de uma quimera outrora viva, outrora feliz.
Recusei-me peremptoriamente a não acreditar na mudança, vendei os olhos ao negrume que se aproximava e por mais que veja o fim, nunca vou pelo mesmo caminho.
Evito olhar as pedras da calçada, com medo que elas me digam o que hei-de fazer a seguir.
É tão bom andar ao som do vento, ao sabor da surpresa!
A cada dia que passa é como se visse um novo reflexo da minha mente: os dias passam e eu não sou a mesma, mas uma infelicidade e uma determinada impotência invadem-me quando olho para ti [vós] e te [vos] vejo preso[s] num marasmo que já não reconheço (mas por onde já passei); num beco sem saída e creditados numa filosofia de vida que há muito expirou e já não tem ponta por onde se lhe pegue.
Eu tenho uma alma que já há muito perdeu a sua pureza e já não é credível, bem sei.
Porém custa ver que há muitos que continuam num rebanho social, que são soldados de espírito falível que nunca ganharam ou perderam nada e pensam que tudo sabem.
Minh'alma e poder de controlo já se começam a extinguir num fogo que não tem fim à vista.
Apenas uma certeza: não mais voltarei a ser um soldado com um destino feito de convicções inexistentes erguidas sobre andaimes desequilibrados.
(*) The Killers