domingo, 23 de novembro de 2008

Manhãs de Outono

Eis as palavras com que acordei ontem de manhã (após ter ido ver "O Mercador de Veneza"):

Oh niilista sedução,
Teu corpo ardente em paixão.
Que me consome o fogo do amor,
Que teu doce veneno emprega com tamanho ardor!

A solução é problema de memória,
Já não são precisas mãos para fazer história!
Que a saudade que o vento embarga,
Não tarda já cá não está.
E o que foi, jamais será!

Que a suavidade com que respiras, teu hábito das vestes despidas. Que a nudez do teu espírito é pura e o teu corpo racional não muda. O desassossego com que empregas teu viver deixa de ser teu assim que o vês, pois passa a ser de todos os que te lêem. Frases abjectas, dejectas, objectas brotam da minha fronte mental. E eu impávida, serena e queda permaneço no mesmo lugar. A ver a vida com as palavras...a passar.




# Não tenho tido tempo, nem vontade (se é que posso dizer assim) de escrever.As palavras nadam [literalmente] na minha mente, mas a dificuldade está em transpô-las para uma folha de papel.A verdade é que a manhã do meu Sábado começou assim: um pouco dispersa, mas inspiradora.
:)


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