quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Bookworm



this is me right now.




quinta-feira, 23 de setembro de 2010

dos olhos gastos.

Eu bem que há uns tempos me queixei de que sentia os olhos gastos. Bem que me queixei. Bem que deixei que a minha mãe brincasse comigo quando dizia que era normal que os meus olhos estivessem gastos já que passo metade do meu tempo a ler, no pc,a ver televisão, ou seja, os meus olhos estão abertos mais tempo do que estão fechados.

Eu bem que disse que um dia esta poluição visual me ia gastar os olhos. E eu, que já me conheço há quase 22 anos (de hoje a um mês são 22, true) já devia saber que, comigo, estas coisas chegam ao fim que eu ditar.

Ontem foi o dia. Óculos de descanso para estar ao computador, a ler, a escrever, nas aulas, a explicar, a ver televisão, no cinema, no teatro and so on.

Eu bem que dizia que uma dia ia ter os olhos gastos...!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

do sono.

Esta noite que passou não consegui dormir. Creio que o meu subconsciente sabe que andarei numa roda-viva nos próximos dias e não conseguiu, sequer, descansar.
Resultado? Acordei muito mal-disposta de manhã. Consequência? Desanco nas pessoas. Segunda Consequência? Sinto-me mal comigo mesma.

Eu juro que não queria, que queria afastar este sentimento de mim, mas ando a ficar farta de pessoas. E se ando a ficar farta de pessoas, se não tenho vontade sequer de falar com elas, não me posso queixar que me sinto deixada de lado. Certo? Certo.
Mas e se todo este repelente populacional se deve ao facto das pessoas se estarem, constantemente, a nas tintas para mim? Já faz mais sentido?

Neste momento vivo uma das fases mais preenchidas da minha vida. A L. escreveu aqui há uns tempos que eu estou sempre a fazer alguma coisa, e ultimamente, tenho me lembrado imenso dessa frase, porque efectivamente eu estou sempre a fazer alguma coisa e há sempre algum campo que descuro. Depois sinto-me mal porque não me apetece ir desbravá-lo e depois as pessoas deixam o meu campo como um terreno baldio, quase como aprendíamos em história há uns tempos. E eu tenho muito medo que as pessoas, simplesmente, se esqueçam de mim.

Eu não esqueço ninguém, embora haja pessoas que devia mesmo esquecer, apagar o seu registo da minha vida. Mas, às vezes, gosto de ficar no meu canto. Lidar com os meus problemas, perceber a minha neuroticidade paranóica e esperar que venham ter comigo. Mas nunca vêm, as pessoas esquecem-se de mim. Sinto-me material descartável, uma pessoa tão insignificante que facilmente se põe de lado.

para quê perder tanto tempo se a mim ninguém me vê?
[mundo secreto.]

domingo, 19 de setembro de 2010

das suposições e das mentalidades.

Tenho andado calada, não sem inspiração, mas sem vontade de cá vir escrever sobre coisas corriqueiras. Na verdade, sinto que a minha vida nos últimos dias tem assistido a verdadeiras reviravoltas sanguinolentas: seja porque estou, neste momento, a ser obrigada a crescer ou porque estou neste momento a ver que há outros que se recusam a fazê-lo.
Amanhã começa um nova etapa para todos e desde que carrego uma capa nos ombros sinto uma nova responsabilidade porque este é o último. Coisa da qual ainda não estou muito bem mentalizada, mas talvez seja por isso que, agora, consiga ver por outro prisma tudo o que se passa à minha volta e consiga perceber a idiotice que muitas vezes me rodeia.

Tenho me vindo a aperceber que à minha volta muitas são as pessoas que vivem das suposições, que vivem e tiram as suas conclusões do diz que disse e que não se dão ao trabalho de ir ter com a fonte perguntar, pesquisar, tratar de saber a verdade. É muito mais fácil apontar apenas o dedo, acreditar nas suposições dos outros porque, no fundo, é muito mais prático fazer parte do rebanho do que ser a ovelha negra, não é?

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Natália Correia


13 de Setembro de 1923 - 16 de Março de 1993

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

ter medo.

Não é bem ter medo, mas ter receio do que está para vir. Apenas porque acho que vai exigir muita coisa de mim, coisas estas que não sei se as tenho guardadas em mim e pelas quais me vou maravilhar quando as descobrir.
É que é um filho da p...mãe de um passo de gigante para quem só calça o 35/36 e sofre de uma surpreendente neuroticidade paranóica que muitas vezes lhe provoca uma insónia muito grave.

E este ano têm-se mais responsabilidades, cresce-se num instante, o tempo passa num instalar dos dedos.
Pqp.
[parece que nem sei escrever ou dizer alguma coisa de jeito. --']

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

É uma tristeza, isto.

Sabem quando não têm nada a dizer? Estou assim, pronto. Não é que não se passe nada na minha vida, porque passa (e até corre), mas é tudo tão normal que não me surge nenhuma ideia nova ou inspiração para vos deliciar com um post novo.
Tenho me dedicado mais ao meu blog light - Crónicas de Peso Leve - e mesmo assim sinto que me tenho desleixado um pouco por ali também. Mas não há vontade de sacudir este amorfo que se colou à minha vida.

Pronto, no fundo este post só serviu para vir aqui publicitar o meu blog. A ver se dá mais ânimo à dieta que isto aqui anda em polvorosa encadescente.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Dias de Mudança (*)

Depois de ontem ter fechado aquela porta pela última vez este ano, não consegui evitar pensar no que tinha aprendido durante um mês. E que neste mês de Setembro iria aprender ainda mais.

Há um ano atrás escrevi que não gostava muito do mês de Setembro porque era o mês do ínicio, do reencontro com a vida que ficou em stand-by e que preferia passar logo para Outubro. Mas este ano sinto-me diferente e recebi este mês de braços abertos e enfrentar uma nova etapa que certamente me irá ajudar imenso no futuro.

Por isso quando hoje me sentei no comboio e liguei o mp3, não pude evitar sorrir quando foi esta música dos Mundo Secreto que surgiu no ecrã. Porque estes são, efectivamente, os meus dias de mudança.
E com um prefixo antes do meu nome.