Tenho andado calada, não sem inspiração, mas sem vontade de cá vir escrever sobre coisas corriqueiras. Na verdade, sinto que a minha vida nos últimos dias tem assistido a verdadeiras reviravoltas sanguinolentas: seja porque estou, neste momento, a ser obrigada a crescer ou porque estou neste momento a ver que há outros que se recusam a fazê-lo.
Amanhã começa um nova etapa para todos e desde que carrego uma capa nos ombros sinto uma nova responsabilidade porque este é o último. Coisa da qual ainda não estou muito bem mentalizada, mas talvez seja por isso que, agora, consiga ver por outro prisma tudo o que se passa à minha volta e consiga perceber a idiotice que muitas vezes me rodeia.
Tenho me vindo a aperceber que à minha volta muitas são as pessoas que vivem das suposições, que vivem e tiram as suas conclusões do diz que disse e que não se dão ao trabalho de ir ter com a fonte perguntar, pesquisar, tratar de saber a verdade. É muito mais fácil apontar apenas o dedo, acreditar nas suposições dos outros porque, no fundo, é muito mais prático fazer parte do rebanho do que ser a ovelha negra, não é?
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