Hoje estive sentada num banco de jardim a olhar as pessoas: velhos, novos, bebés. E de repente, quase num ápice, vi uma cara que já não via há muito tempo.
Mas não estavas ali, não, foi a minha memória que me teceu uma armadilha.
Apercebi-me que há memórias que me custam recordar, é um misto de não-me-quero-lembrar-do-que-aconteceu- mas-também-não-me-quero-esquecer.
Tenho tantas dessas memórias, tantas faces, tantos sorrisos, tantas gargalhadas. E custa-me guardá-las, porque, no matter what, são uma parte da minha vida.
E no banco de jardim, enquanto o vento me soprava nos cabelos, lembrei-me de que também há locais que transpiram a minha vida. Quão intenso é estarmos num local e sentirmos a nossa presença, ainda que antiga, ainda que resquícios de uma felicidade prometida entre beijos e abraços como sendo infinita.
Sim, há locais que contam a nossa história, há músicas que contam a nossa história, há fotos que contam a nossa história, há mãos, há sorrisos, há momentos.
E as memórias servem para aprendermos a viver.
De uma forma ou outra é essa mesma a realidade: aprender. Porque se uma memória nos mostra um erro que cometemos, sabemos que para a próxima não vai ser assim. E prometemos uma nova vida através de remendos. Através de juramentos solenes perante a nossa alma que nunca nos deixaremos cair no mesmo buraco.
De vez em quando tenho saudades das pessoas.
Se tivessem continuado talvez estivesse tudo diferente agora. Se não tivessem desistido talvez a vida não fosse bem assim.
Se eu tivesse feito de outra forma, talvez agora fosse diferente.
A máxima do 'senão foi agora, é por vai acontecer depois' continua, pois claro, por detrás de toda a minha vida. No fim do dia eu continuo a navegar nesse imenso mar que é o destino, continuo a coabitar com fantasmas das minhas recordações e continuo a não querer lembrar-me de ti.
Talvez tudo isso seja demasiado precioso para eu perder.
Ou outra coisa qualquer que não é bem isso.
O problema aqui é que eu quero criar mais memórias e não quero esquecer-me das outras.
Mas não estavas ali, não, foi a minha memória que me teceu uma armadilha.
Apercebi-me que há memórias que me custam recordar, é um misto de não-me-quero-lembrar-do-que-aconteceu- mas-também-não-me-quero-esquecer.
Tenho tantas dessas memórias, tantas faces, tantos sorrisos, tantas gargalhadas. E custa-me guardá-las, porque, no matter what, são uma parte da minha vida.
E no banco de jardim, enquanto o vento me soprava nos cabelos, lembrei-me de que também há locais que transpiram a minha vida. Quão intenso é estarmos num local e sentirmos a nossa presença, ainda que antiga, ainda que resquícios de uma felicidade prometida entre beijos e abraços como sendo infinita.
Sim, há locais que contam a nossa história, há músicas que contam a nossa história, há fotos que contam a nossa história, há mãos, há sorrisos, há momentos.
E as memórias servem para aprendermos a viver.
De uma forma ou outra é essa mesma a realidade: aprender. Porque se uma memória nos mostra um erro que cometemos, sabemos que para a próxima não vai ser assim. E prometemos uma nova vida através de remendos. Através de juramentos solenes perante a nossa alma que nunca nos deixaremos cair no mesmo buraco.
De vez em quando tenho saudades das pessoas.
Se tivessem continuado talvez estivesse tudo diferente agora. Se não tivessem desistido talvez a vida não fosse bem assim.
Se eu tivesse feito de outra forma, talvez agora fosse diferente.
A máxima do 'senão foi agora, é por vai acontecer depois' continua, pois claro, por detrás de toda a minha vida. No fim do dia eu continuo a navegar nesse imenso mar que é o destino, continuo a coabitar com fantasmas das minhas recordações e continuo a não querer lembrar-me de ti.
Talvez tudo isso seja demasiado precioso para eu perder.
Ou outra coisa qualquer que não é bem isso.
O problema aqui é que eu quero criar mais memórias e não quero esquecer-me das outras.
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