quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Carta ao Pai Natal, I

Querido Pai Natal,

Pois, cá estamos nós novamente, hein? Ao contrário do que já vi em muitos outros blogs, não te vou deixar aqui uma lista extensiva de presentes que gostaria de receber, porque se o Natal já é de amanhã a oito....De amanhã a oito ainda estarias a ler a minha carta.
Vá, não sou assim tão materialista!
O que eu qeria mesmo, Pai Natal, era paciência. Doses industriais de paciência, por favor, e algumas de sapiência. Honestamente, eu já não me aguento.
Eu continuo a perguntar-me porque é que comigo nunca nada é fácil, porque é que os problemas vêm sempre aos pares, porque é que eu sou sempre dada ao drama e não consigo raciocinar direito.
Nestas alturas esqueço-me sempre de pensar em mim primeiro, porque tudo o que os outros sentem, ou fazem, vem sempre em primeiro lugar. Antes de mim.
Estou seriamente a pensar que essa será uma das minhas resoluções para o ano novo, mas agora em que escrevo isto, tenho quase a certeza de que essa foi uma das minhas resoluções ano passado.
Sinceramente sinto-me presa num turbilhão de um ciclo vicioso.

Por isso, querido Pai Natal, o que eu mais queria como presente este ano era uma vida normal.

1 comentário:

GR disse...

1/4 de Victan debaixo da língua de vez em quando faz milagres pelo

"Nestas alturas esqueço-me sempre de pensar em mim primeiro, porque tudo o que os outros sentem, ou fazem, vem sempre em primeiro lugar. Antes de mim.".

Trust me on that one...