segunda-feira, 30 de março de 2009

Porque as memórias não fazem ricochete...

...e ter saudade ainda nos é permitido.

Ultimamente ando embalada por músicas que me soletram o bater do coração, acompanham-me ao ouvido frases que li e o meu olhar não pára porque procura a saída.

Chamemos-lhe assim: a saída.


Ultimamente dou por mim a interrogar não só sobre a minha vida, mas também, até quando conseguirei aguentar estes meus devaneios que nem me fazem reconhecer ao espelho.
Quando me ouço a tagarelar dá-me vontade de pôr um adesivo nos meus lábios, mas isso não seria solução, porque eu continuaria a pensar e, às vezes, o sonho é a pior armadilha.

Hoje estou saudosa. Tenho saudades de tudo aquilo que não consigo aqui escrever.
Mas, mais que tudo, hoje apercebi-me que a tua face se começa a esbater da minha memória e as memórias...Essas não fazem ricochete.

Por isso tu, minha querida saída, aparece, por favor, perante a luz!
Eu PERCEbo e VEJO a tua figura quase bruxuleante pendurada na sombra da irís dos meus olhos.
Esse é o meu maior medo: que a única memória tua que permaneça em mim, seja quase um holograma.

Tenho para mim que vou acabar viciada em ti e em tudo que essa tua promoção traz.
Agora sinto pena de mim, sinto pena de sentir saudades, sinto pena porque me sinto uma boneca de trapos com quem ninguém quer brincar.

Ou talvez seja mais uma de entre muitos que ignoram os sinais de aviso perdidos nesta estrada que é a vida.

Embora seja verdade que sinta a tua falta de uma maneira absurda.


2 comentários:

Castiel disse...

Para mim podes ser uma bonequinha, mas não é de trapos, é mesmo uma boneca fofa e maravilhosa que eu adoro e que gosto mt de brincar.

About Winter disse...

=) olá!

hoje partilho ctg este mesmo sentimento!
gosto de visitar este teu cantinho, gosto da leveza com que escreves sentimentos ;)
*beijinho*