Não há nada como nos despojarmos de todos os nossos haveres psicológicos, para nos tornarmos puros - como uma folha de papel branca que está à espera de ser preenchida.
Não há nada como tirar as sapatilhas, deitarmo-nos em cima de uma mesa e descobrirmos novos -eus.
Não há nada como respirar fundo e conhecer músculos que não sabemos que temos.
Não há nada como brincar com as mãos e com os pés.
Não há nada como exercitar o espírito.
Não há nada como ler um texto e sentir o sangue pulsar quando nos dizem que, sozinhos, temos de o interpretar.
Não há nada como sentir as veias a ferver, os olhares cravados no nosso corpo e a mente fluir.
Não há nada como as minhas terças e as minhas quintas.
Estou bem. Sinto-me plena.
Não há nada como esquecer que existe um mundo lá fora e que agora temos um mundo só nosso. Magicamente e teatralmente nosso.
2 comentários:
:) quando saio de lá, cansada e suada, sinto-me feliz e quero voltar lá outra vez. E havemos de voltar sempre, isso e ao "café" ;)
A Mimi também faz Teatro e trabalho no Teatro
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