segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Uma questão de Fé

Por quanto tempo mais permaneça eu a olhar intensamente para o ecrã a pensar no que hei-de escrever, [ as palavras não se formam sozinhas].
Deve ser do frio, que não me deixa pensar correctamente e me esfria as mãos de tal forma que não as consigo mexer sequer.
Hoje foi dia de [reflexão].
Pensei, pensei e repensei sobre frases, trechos musicais, filmes, livros. Tanto! E, conquanto, permaneço no mesmo lugar.
[Hoje] cansei-me de pensar da mesma forma: estou cansada do mesmo formato. Escrevo sobre a vida, o amor, o sonho, a alma, o espírito, a mente.
Não mudo.
Nada muda.
[Tudo permanece e a Natureza já nada consegue transformar].

Nem mesmo os meus sonhos me sossegam. Trazem-me aquilo que não posso ter quando acordo.

E paro.

E olho.

Nem mesmo o que escrevo faz sentido.

[Amalgama de palavras, cacofonia de sons, perífrase de significados].

Irrequieta.

Sim.


Era só um pedido para me [nos] fazer feliz. Será pedir muito? Será que tenho de acreditar com mais força?

Por quanto mais tempo terei de ter fé?




quizás,quizás, quizás?

1 comentário:

Unknown disse...

Desculpa a invasão assim repentina mas tinha mesmo que comentar esta por dois motivos:
1º- nessa foto tás igualzinha á minha irmã. ( o q não é um elogio :P )

2º- Para quem não tem inspiração escreveste muito bem e soubeste muito bem explicar por palavras essa falta de inspiração, essa estagnação que sentias.


( Como não tenho nada para fazer ando para aqui a cuscar )

Bom Ano *