segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Divagação

Se eu te der um lápis escreves um livro comigo?
Se eu te der a minha mão tu agarras-me?
Se eu quiser dançar acompanhas-me?


Ousei desenhar numa folha branca, mas não desenho. Escrevo!
Leio. Exploro. Descubro.
Chego ao inicio da noite com a boca a saber a uma espécie de fel porque não me consigo libertar deste rol de cordas que me amarram à vida sorumbática que nunca desejei.

Se eu te der um lápis escreves um livro comigo?
Se eu te der a minha mão tu agarras-me?
Se eu quiser dançar acompanhas-me?

As perguntas continuam a assaltar-me.

Se eu te escrever um bilhete, tu respondes? [trocamos bilhetes de amor através de olhares.]

Respiro. E respiro-te.
Inspiro. E inspiro-te. [l-e-n-t-a-m-e-n-t-e-]


Como um livro do qual nunca sabes como vai acabar...tamanho é o meu desejo de te ler, de te adivinhar.

Se eu te guardar, não foges?

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