quinta-feira, 31 de julho de 2008

Às tantas da manhã

Picture this:

Miúda.
Até tem cabecinha.

Uma jovem que nem que chovam porcos de rabo torcido por entre um céu nublado faz tudo para agradar aos amigos. É adepta do 'Me be a very nice girl', portanto, não tem grupo, dá-se com todos sempre de sorriso grandão nos lábios (aka Rita Catita (mas alguém se lembra desse projecto animado que dava na TVI?!).
Adiante.

Problema:
Um dia, num relâmpago de súbita sapiência repara que, por muito que lhe custe tem de ter, pelo menos, duas horinhas para si. Precisa delas para atingir a segurança que, por momentos, lhe tira a calma.

Reacções:
B-e-r-l-i-n-d-a-.
E se dizem que não está, mas parecem dizer que está mesmo.

É que já não há paciência para novelas, intrigas e sei lá mais o quê!
Parece que vivo no espaço que a única coisa que tem de vácuo, é não ter vácuo: nada se perde; tudo reflecte e faz ricochete.

Arre.
Isso e lembrarem-se que existo às tantas da manhã.
Sabe bem como palha seca e ressequida para um burro.



[ Can I be mad? ]

1 comentário:

Anónimo disse...

Prima, os textos são teus, certo?
São lindos ^^

Acredita que venho aqui ao teu espacinho muito frequentemente... e as nossas vivências, os nossos sonhos, desconfortos e ambições, embutidos nas palavras dos teus textos, voltam a assemelhar-se e eu percebo o porquê de gostar tanto de ti, minha prima kawida :)

Adoro-te sempre*