ODEIO sentir-me assim, com as lágrimas a galoparem pela minha face sem direcção, enquanto o meu CORAÇÃO é ESTRANGULADO pela mágoa.
Quase que NÃO CONSIGO RESPIRAR, não sinto qualquer conforto e sinto-me como se fosse INVISÍVEL e um ESTRANHO SER.
Não reconheço o tempo e vejo-o passar.
Limito-me a ficar fechada num quarto ESCURO, fico cercada e um amargo sabor a FEL aloja-se na minha mente.
CHORO o meu corpo. Choro a minha dor. Choro a minha MELANCOLIA.
Vivo momentos a PRETO E BRANCO porque as cores me fugiram e me deixaram no meio de nada.
Não consigo parar de chorar.
Choro horas a fio por ti e tu não sabes.
Tu que vives nessa passividade, nessa descontracção, não fazes ideia do TORMENTO em que se tornaram as minhas noites desde que te aprendi.
Vês-me de olhos inchados, sem sorriso, cara cansada e não perguntas. Também não sei o que te responderia se me perguntasses.
‘Chorei por ti.’
Como te irias sentir?
‘Esta foi das piores noites. Chorei porque me senti longe de ti. E sei que o meu futuro vai ser assim.’
Esta ideia aterra-me de medo.
O mais certo seria virares-me as costas. Não compreenderias. Ninguém me compreende.
NEM EU ME COMPREENDO.
Não entendo o meu ANDAR SOLITÁRIO. Deixei de andar de cabeça levantada.
Porque acordo SEM VONTADE DE SORRIR.
Porque me deito a chorar por noites consecutivas.
Todos os dias armazeno pequenos pedaços momentos de felicidade que passei contigo, como se a guardá-los para recordá-los quando estiveres longe.
Já pensei em escrevê-los para não me esquecer: mas perderiam a magia do encanto.
Encanto que me faz acreditar que temos momentos que mais ninguém tem.
Porém de que vale guardá-los se, provavelmente, já os esqueceste?
Fecho os olhos, sinto mais uma vez lágrimas quentes a desbravarem a minha face, e vejo-me num beco. Num local sem ponto de volta.
Subi, subi, subi ao céu, ignorei a queda.
Esta foi tão grande que tornou a dor INSUPORTÁVEL!
O meu espírito pede PAZ.
RECORDO o nosso primeiro ABRAÇO.
Deixa-me ir contigo. Deixa-me perceber. Deixa-me secar estas lágrimas.
É tudo o que te peço.
"Give me reason, but don't give me choice"
It´s always the same old mistake!