...onde todos nós interpretamos uma personagem. Ou várias.
Há já algum tempo que não me tenho vindo a sentir bem comigo, como se não fosse eu própria, como se já não me conhecesse. Pensava que estava a apenas a ser parva, que este nervoso miudinho que às vezes me ataca é apenas uma parvoíce, porque se eu quisesse, e fosse muito mais atinadinha...não tinha que lidar com estas merdas.
Descobri hoje, numa rápido brainstorming, qual é o meu problema. Para além de me deixar afectar pelo que os outros dizem ou pensam, a verdade é que eu levo a frase 'o mundo é um palco' muito a peito. Não que eu crie personagens, mas interpreto muitas Catarinas apenas para agradar a todos os que me rodeiam.
Mas e quando tudo o que faço, não vale nada? Mesmo que me esfole, mesmo que sofra comigo por ter amigos que não se dão entre eles, mesmo que consiga separar águas e consiga estar bem com todos... Muitas vezes percebo que todo este amor à camisola não vale a pena. Porque na hora de arranjar um bode expiatório é muito fácil apontar o dedo à pessoa mais frágil, aquela pessoa que sabemos que por muito que o coração esteja engasgado não o vai abrir.
Estou farta.
3 comentários:
Eu andava assim o ano passado, até acordar para a vida e descobrir a frase "tou-me a cagar" e implementá-la no 1º dia e minutos de 2011, a partir desse dia ainda n me xateei. :)
Há tempos fiz 1 post sobre isso... porque afinal.. andar entre birras alheias e não ser amolgado é difícil. às veze sé melhor abrir o coração engasgado...
Espero que resolvas isso por bem :)
Há que impor limites a nós próprios. Até para os amigos. Desdobramo-nos em mil e muitos para no fim descobrir-mos que foi tudo em vão...Faz como a Castiel tão bem disse e fez...
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