Tenho para mim que o acto de constatar e dar o primeiro passo na decisão nos deixa o peito aberto. Ora deixar o peito aberto permite que qualquer um, ou aquela pessoa, tenho o poder de mais facilmente nos mexer com o coração. Seja parti-lo, retorcê-lo, mastigá-lo ou até provocar uma qualquer arritmia de cada vez que nos olha, sorri ou toca.
Para além de deixar o meu peito aberto quando dou o passo em frente, deixo também a minha alma e imaginação em aberto... Porém, ao contrário do que me acontecia anteriormente, em que por uma qualquer negação ou qualquer outra coisa, eu conseguia escrever rios e rios de tinta sobre sofrimento, desta vez o meu coração fecha-se perante uma qualquer tentativa.
Não consigo encontrar palavras que expliquem este paradoxo que me faz ficar parada no tempo, a recordar momentâneas instâncias de puro carinho e de como fazem arrepiar as veias do coração. É todo um mundo novo por explorar e desta vez vem acompanhado da voz da Adele, aquela que me canta o que vai no coração.
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