Todas as mulheres têm uns eles na sua vida e estes eles, acompanhados por memórias, marcam definitivamente cada momento, cada altura da vida.
Hoje sonhei com um dos meus eles. Um que me marcou profundamente. O último que me fez escrever como se ao mesmo tempo me extirpassem. Porque doía, tudo doía.
Nunca na vida me tinha acontecido igual, olhar para alguém que em tempos não suportava e perceber que esse sentimento tinha desaparecido e outro tinha ocupado o seu lugar vago. Quando aconteceu nem eu notei, foram outros que me olhavam e me acusaram de estar diferente.
Há um texto que escrevi nos primórdios deste blog em que afirmo que ele me ensinou a gostar dele, com o tempo, e ainda recordo alguns dos momentos que partilhamos. Podíamos estar num grupo, mas recordo esse momento como se tivessemos apenas lá nós dois.
Hoje sonhei com ele e quando isso acontece é um arrebatamento para o dia inteiro, porque passo 24 horas a pensar nele e a analisar o sonho. Neste sonho ele perguntava-me se a companhia dele me era agradável e eu não conseguia responder de tanto gostar dele, chorava como se derramasse cântaros numa fonte. Uma tristeza.
Depois ando aqui com uma saudade insondável e neste momento só me apetece abraçá-lo mais uma vez. Se ele aparecesse agora à minha frente ainda era capaz de me fazer saltar o coração pela boca.
Aliás, há eles que passam por mim, que revejo, e fico assim impassível. Mas ele não, ele passa, ele fala e o meu coração fica louco, bate tão depressa e tão forte que parece que vai saltar fora do meu peito.
Não me queria sentir assim, nem pensar nele sequer. É um desperdício de tempo e não resolve nada.
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