Hoje dei mais um passo em frente, em busca do fortúnio, do sucesso e do alcance da minha refrescada plenitude.
Em conjunto com o Ferdinand e a Castiel fomos à nossa primeira reunião do Grupo de Teatro lá da Faculdade.
Ainda um pouco nervosa ao inicio, fui-me descontraíndo à medida em que o tempo passava e me apercebia que ali me sinto mesmo bem.('tá certo que foi uma primeira reunião, mas não há nada melhor do que aquilo que nos faça manter um sorriso permanente, pois não?)
Ele foi exercícios de olhos fechados; exercícios a piscar o olho; gargalhadas maléficas; caretas; choros e dançar *apenas com os pés*. Ele foi vogais a voarem das minhas cordas vocais com força do diafragma; consoantes; ditongos; sons e.... A música do Sapo que não lavava os pés!
No final, ao ouvir a professora revi-me imenso nas palavras dela, até quando ela disse que começou por varrer o palco depois das peças que a sua companhia encenava.
(eu disse, antes da aula, que não importava nada de varrer o palco do Teatro Nacional de S. João.)
Fiquei extremamente motivada para continuar neste encalço.
Hoje foi mais um Primeiro Dia do resto da Minha Vida [quase] Teatral!
5 comentários:
É interessante ver tantas fases se iniciam neste mês trivial que é Janeiro. Além de um ano novo, de uma forma diferente de ver a vida, de um ano de sapientia em idade conhecimento de forma vivida com sofrimento e demais felicidade - chegamos a um ponto em que nos deparamos com o ultimo ano de licenciatura, um fechar de capitulo feliz e ao mesmo tempo tão nostalgico, no entanto, abrimos outro, um futuro, um sonho, um "fofinho" tão "fofinho" como o gorro branco que trazias hoje só para mim (sim, foi só para mim porque eu queria que fosse e tu trouxeste), um sorriso, um choro, um dançar, um gritar, um cantar....
Um mergulhar de emoções no nosso corpo em prepósito, de um dia quiçá mais tarde, estar na alma de outro alguém, na representação da vida que não a nossa.
Tudo isto em prol, de um conjunto de emoções partilhadas hoje, no que foi o inicio do resto das nossas vidas.
*entra na porta* *cara séria* *choro desesperado*
*mim libi i
Adorei o exercício do raio do sapo!
Só me dava vontade de rir. Adoro adoro poder descobrir estas coisas contigo e poder trocar contigo um olhar e saber que tas a pensar a mesma coisa. Que estamos finalmente a começar - devagar devagarinho - a fazer aquilo que queremos.
Ser generoso é mais do que dar dinheiro. XP
Eu já fiz teatro! Infelizmente tive de deixar! Mas adorava. Gostava daqueles exercicios de choro e de raiva e o improviso (uma vez fez-me jeito saber improvisar porque me esqueci da fala...).
Já fui uma das amantes do Bocage, já fui Justine (mas uma versão muito, muito soft), já fui Joananinha de olhos verdes de Almeida Garrett, já fui Inês de Castro descrita nos Lusíadas de Camões e já fui uma freira, Georgina, uma das três irmãs inglesas das Viagens... Já fui Florbela e Woolf...
Viver a vida de outros e receber os aplausos é o melhor que se pode ter...
Um conselho, se quiserem claro: tentem interpretar o poema "Adeus" de Almeida Garrett. É um dos melhores para tentar expressar emoções tão diferentes!
Muita merda, que no teatro não se deseja sorte!
Acho que essa é mesmo a parte melhor (e a mais negligenciada) da vida: descobrirmos constantemente o que nos faz 'saltar o sangue na guelra'.
Infelizmente, de uma forma geral, estamos muito concentrados em cumprir as nossas obrigaçõezinhas para nos mantermos activos na nossa procura por essas sensações.
:)
:)
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