sábado, 18 de outubro de 2008

Capa Negra

Capa Negra que esvoaças em meus ombros,
Que à luz das estrelas me viste chorar:
Que segredos guardaste no vento que soprou?
Que memórias o deixaste levar?

Capa Negra que me resguardas do frio,
Que me aqueces o bater do coração:
Que desejos já tentaste realizar?
Com que brisa te deixaste balançar?

Capa Negra, de memórias, de saudade
Que guardaste o sal das minhas lágrimas,
O brilho do meu sorriso,
E comprovaste a minha força,

Deixa-me ler as tuas linhas
Que escondem palavras escritas
Num mundo negro que nos rodeia
Segregando almas pedindo suspiros de louvor.

Oh, minha Capa Negra,
Que me impuseste teu doce veneno
O meu sangue incendiado que me leva em tua voz
Rumo ao mais belo luar
Que à noite me prometeste guardar.

2 comentários:

Anónimo disse...

Capa negra... ****

Adriana disse...

Ontem fui ao FITU e lembrei-me imensas vezes de ti, prima :)