Purple Glasses

Às vezes tenho uma enorme vontade de chegar aqui e escrever um texto sem ligar às aparências, à censura e aos mexericos.
Às vezes também me apetece vir para aqui barafustar sobre o mundo e levar à minha escrita ao expoente, porque sei que quando quero eu até escrevo bem, embora às vezes tenha a impressão que aquilo que escrevo sem estar mesmo ligada e apaixonada ao assunto leve à mediocridade.

Tudo isto para relativizar que ando a ter momentos de caca. Passo a explicar: detesto isto.
Mas não há remédio, não há solução, depois do primeiro passo dado não há caminho para trás.

E há tantas coisas que ficam por resolver na minha vida que às vezes penso que têm mesmo de ficar assim - otherwise, eu seria uma vampira com uma vida perfeita.
Right. Vampira. [tinha que vir, não era?]

Eu sei que sou uma pessoa chata, eu sei, aborrecida até. Tem dias que só falo da mesma coisa.
Tem dias que só penso na mesma coisa. Tem dias que não falo de nada.
Tem dias que só digo parvoíces.

Pois, mas isso faz parte do pacote.

E diz que tenho os meus purple glasses. E eu gosto deles e não os quero porque todas as pessoas têm um. Não.
Nem lilás, nem roxos. Purple, vá. E porquê?
Eu confesso: porque gosto daqueles que andam sempre pendurados no nariz do Robert Pattinson.
E a palavra 'purple' soa como música.


E pronto. Hoje não estou assim bem, bem, nos meus dias, mas cá me arranjo.
Nada que mais um capítulo não resolva. (oh pá, chiça que ela não se cala com o raio do livro!)